João Luiz
Reprodução/Instagram
João Luiz

Após publicação do presidente da Fundação Palmares atacando o ex-BBB João Luiz, o professor se pronunciou nas redes sociais contra a publicação, que dizia que ele tinha "cabelo demais e cérebro de menos", em referência ao cabelo black power dele.

Na publicação de Sérgio Camargo, o texto da foto dizia que "não importa o que você tem do couro cabeludo para fora, o que importa é o que tem dentro da cabeça". No texto, ele ataca "negros vitimistas" que acham que "conseguem dominar o mundo apenas com o cabelo Black Power e uma camiseta do Malcom X ou Angela Davis". 

A republicação de Sérgio Camargo gerou descontentamento por parte de João Luiz, que se pronunciou no Twitter. "Bom, quisera eu nunca mais falar disso, mas vamos lá. Ontem o presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, repostou no seu feed uma publicação com o título 'Cabelo demais, cérebro de menos' onde utilizam minha foto para dizer o seguinte", começou. 

"O mesmo Sérgio Camargo acusado de assédio moral e que todos os dias presta um desserviço a população na frente da Fundação Palmares. Olha Sérgio, infelizmente você não percebe e nem acredita que o racismo no Brasil é um problema e prefere cada vez mais exalar ódio e mais ódio", disse. 

"E utiliza principalmente de seu cargo e seu poder para isso. E digo mais Sérgio, nós não vamos parar. O seu discurso pode ter muitos apoiadores que assim como você respiram intolerância. Mas nossa força de pensar um país da esperança é muito maior. No mais, fique aí ao lado de sua corja e durma com sua insignificância", concluiu.

Sérgio Camargo está sendo processado por assédio, perseguição ideológica e discriminação. O Ministério Público do Trabalho (MPT) entrou com um pedido na Justiça para afastar o presidente da Fundação Palmares. O MPT também exige que Camargo pague R$ 200 mil por danos morais aos funcionários, que revelam uma rotina de humilhações e terror psicológico dentro da instituição.

Desde que a reportagem da TV Globo foi veiculada, Sérgio Camargo tem publicado ofensas e textos discriminatórios no Twitter. Da noite de domingo até a manhã desta segunda-feira (30/8), já foram 28 publicações no microblog, a maior parte delas atacando os movimentos negros, classificados por ele como "afromimizentos".

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