Luciano Szafir e Sasha
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Luciano Szafir e Sasha


O ator e apresentador Luciano Szafir, de 53 anos, falou sobre o golpe sofrido pela filha Sasha Meneghel e pelo genro, o cantor gospel João Figueiredo, envolvendo criptomoedas.

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— Conversei com ela e isso está sendo tratado na justiça. O responsável não vai ficar impune — conta Szafir em conversa ao GLOBO por telefone. — É um fato que todo mundo pode passar. Tem muita gente séria no mercado de criptomoedas, mas também tem muito vigarista. Infelizmente, aconteceu isso, foi aquela coisa de conhecer (a pessoa) através de amigos, mas o importante é que as providências judiciais foram tomadas.



Sasha e João Figueiredo conheceram Francisley Valdevino da Silva, conhecido como "sheik das criptomoedas”, que está na mira da Polícia Federal por ser suspeito de crime contra o sistema financeiro nacional, em um culto religioso.

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O casal investiu mais de R$ 1,2 milhão no esquema de Francisley e agora processa o empresário na Justiça de Curitiba. A Rental Coins, empresa do tal "sheik", prometia rendimentos de até 8,5% do valor investido com um esquema de "locação de criptomoedas". O aporte inicial foi de R$ 50 mil e, posteriormente, mais dois contratos que somados totalizavam um investimento de R$ 1,2 milhão. Sem receber o retorno esperado, entraram com um processo de dano moral e material alegando suposta fraude por parte da empresa de Francisley. O processo corre na 14ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Paraná.

Em nota de esclarecimento, encaminhada ao GLOBO, Francisley Valdevino da Silva, também conhecido como Francis da Silva, disse que as empresas de seu grupo passam por uma reestruturação, razão pela qual deixou de pagar os rendimentos mensais prometidos a seus investidores. Na nota, ele fixou o mês de outubro para retomada dos pagamentos, “sendo este o prazo hábil para solução de todas as falhas anteriormente encontradas, possibilitando a regular continuação das atividades das empresas”.

Ao criticar a reportagem do GLOBO, que o mostrou como alvo de uma investigação por suspeita de pirâmide financeira, Francis disse que o conteúdo divulgado é contrário a toda “transparência demonstrada pelas empresas do grupo, inclusive ao que tange aos riscos que permeiam o volátil mercado de criptoativos”. Ele sustenta que os contratos pactuados “efetivaram-se através da aceitação de termo de risco que os integram, cabendo ao clientes mensurá-los e não somente a empresa”.

Sem explicar os detalhes, Francis alegou que o grupo passa por um processo de reestruturação devido à “anormalidades internas verificadas ainda em outubro do ano anterior”. De acordo com a nota, os “erros cometidos por gestões passadas, que inclusive causaram enorme abalo às estruturas, ocasionaram atrasos nos pagamentos e inadimplementos contratuais”. Com isso, alega, “foram tomadas medidas urgentes para atenuar os impactos causados aos clientes”.

Francis informou que, no momento, 9.445 clientes que aceitaram o plano reestrutural e continuam recebendo seus rendimentos de cessão de criptoativos, enquanto 4.533 clientes decidiram rescindir seus contratos por meio de acordos extrajudiciais. Ele também criticou o uso na reportagem de uma foto em que ele aparece fantasiado de sheik em evento público.

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