Tarcísio Meira: “Interpretar galã é chato”
Tarcísio Meira estará no programa “Marília Gabriela Entrevista” deste domingo (17), no GNT. Com meio século de carreira, o ator de 76 anos falou sobre sua ligação com o público. “A maioria das pessoas quando nasceu, eu já estava lá (na TV). Por isso, as pessoas têm uma grande intimidade comigo. Eu gosto dessa intimidade”, conta à Marília Gabriela .
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Casado com Glória Menezes há quase 50 anos, a apresentadora quis saber qual o segredo de sua união estável com a atriz. “Nada é importante no casamento além do sentimento real pela pessoa com a qual você está casado. No casamento, as pessoas têm que se amar muito, para amar cada vez mais”, afirma.
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Como Teodoro em “Insensato Coração”, morto na trama há dois meses, Tarcísio ficou abalado com o final de seu personagem. “Eu já morri outras vezes. Mas foi a primeira vez que eu vi um personagem morrendo que me deixou aborrecido. Eu fiquei emocionado, eu acho que me identifiquei”, diz ele. Além da participação no folhetim de Gilberto Braga e Ricar do Linhares , o ator protagoniza o novo longa do amigo Hugo Carvana , “Não Se Preocupe, Nada Vai Dar Certo”.
Ele ainda revelou que "interpretar galã é chato". “É só um apelido para determinado tipo de papel que está fazendo”, completa ele, que acredita que a novela seja o gênero que coloca o artista em maior evidência.
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“Um ator brasileiro passou a ser conhecido quando vieram as novelas. Foi uma conquista. Isso foi muito importante para a formação da nacionalidade. E fazer novela é uma coisa especial, uma coisa muito brasileira. E só nós fazemos como fazemos”, explica. Modesto, um dos maiores intérpretes da teledramaturgia brasileira, ele reconhece que teve uma vida profissional plena, avisa que não costuma se arrepender e que enxerga uma razão de ser em tudo. “Nunca planejei nada a sério, mas olhando para trás, eu acho que tenho uma trajetória satisfatória”. A frase escolhida ao final da atração resume seu jeito de viver, uma vez que o tempo pode ser usado para muitas coisas quando se abre mão do que não é necessário. “Eu não consigo almoçar duas vezes.”