Irene Ravache sobre "Guerra dos Sexos": "Dá um frio na barriga"
Irene Ravache
prestigiou a festa antecipada dos 80 anos de Fernando Henrique Cardoso
e relembrou a época em que FHC ocupava a presidência do Brasil, de 1995 a 2002.
“Dois pontos que me agradavam em tê-lo como presidente. Um era ele ser culto, porque a cultura é uma forma de ver o mundo, então já muda o diálogo e a forma de ver o ser humano. Outro é que ele fez um belo exercício de democracia”, disse a atriz na noite desta sexta-feira (10), durante coquetel no foyer da Sala São Paulo, em São Paulo.
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Irene foi uma das atrizes escolhidas a dedo por Silvio de Abreu para refazer o sucesso de 1983, "Guerra dos Sexos ". Ao saber que faria a personagem Charlô, marcada e interpretada na época por Fernanda Montenegro , Irene não pensou duas vezes e foi ao encontro da amiga. “Estou ferrada, né, Fernanda?”, disse ela, ciente da responsabilidade que vai assumir.
“Todo mundo tem a novela na memória, ainda mais com Fernanda e Paulo Autran , dois atores maravilhosos. Vou me preparar porque sei que o papel tem um monte de solicitações. Mas que dá um frio na barriga, dá sim”, falou Irene, que ainda contou sobre a gratidão que tem com a dama do teatro, da televisão e do cinema brasileiro, como é considerada Fernanda no meio artístico.
“A Fernanda é de uma generosidade comigo. Ela assistiu meu teste em escola de teatro, trazia textos que ela havia feito no teatro para eu fazer, e eu só falava: imagina se eu vou me meter a fazer um texto que você já fez de teatro? Ela sempre acreditou e apostou em mim”, disse Irene, fã de carteirinha da atriz.
“É meu ídolo desde sempre”, revelou a atriz, que sempre dá um show de talento em seus trabalhos, assim como fez com seu último personagem, a Clô, da global " Passione ".
Não só na televisão, o cinema também é um dos ambientes em que Irene faz bonito. Seu último trabalho havia sido em 2005, com "Depois Daquele Baile". Recentemente, terminou de gravar "Sala de Espera", com direção de Lúcia Murat
. O filme retrata o reencontro de um grupo de cinco amigos que participaram da luta armada na década de 1960, em meio a um problema de saúde de um deles. “O curioso nesse filme é que contracenamos com o Franco Nero
, ex-marido de Vanessa Redgrave
, e foi muito bom. Gravamos em Paulínia (interior de São Paulo) e no Rio”, disse ela. A previsão de estréia é para o final deste ano ou início do ano que vem.