Caso Henry Borel: morte do garoto de 4 anos é tema do 'Linha Direta'

Processo investiga a mãe e o padrasto por autoria da morte do garoto.

Globo vai exibir caso após polêmica na Justiça

A Rede Globo conseguiu a liberação da transmissão do caso para esta quinta-feira (18). A equipe jurídica do ex-vereador Jairinho tinha conseguido uma liminar no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que proibia a transmissão do conteúdo na emissora. A decisão de liberar a atração foi de Gilmar Mendes, ministro do STF, que entendeu como censura a suspensão do programa de Pedro Bial.

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Entrada no hospital

Na madrugada do dia 8 de março de 2021, o menino Henry Borel, de 4 anos, foi levado já desacordado no hospital Barra D'or, no Rio de Janeiro, com diversos hematomas espalhados pelo corpo.

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Justificativa

O menino foi levado pela Monique Medeiros e pelo padrasto, Jairo Souza Santos Júnior, vereador na capital fluminense, conhecido pelo apelido de Jairinho. O padrasto justificou o estado da criança dizendo que Henry havia sofrido um acidente doméstico.

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Desconfiança e perícia

A justificativa de acidente doméstico foi descartada por profissionais que realizaram a perícia do corpo do menino. Na avaliação, foi constatado que Henry Borel tinha 23 lesões espalhadas pelo corpo, apontando que ele teria sido espancado. Chegando desacordado no hospital, Henry não resistiu e morreu. Logo após, a mãe e o padrasto forma presos suspeitos de ter matado a criança.

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Investigações

Em maio de 2021, o casal Monique e Jairinho foi indiciado por homicídio qualificado. Atualmente, a mãe já foi absolvida das acusações de fraude processual, falsidade ideológica e de ter torturado o filho. O ex-vereador foi absolvido apenas de fraude processual.

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Júri popular

Apesar das absolvições durante o processo, Monique ainda será julgada por homicídio e coação e o padrasto Jairinho responde por homicídio e tortura. O casal será levado a júri popular.

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Aguardando a conclusão do processo

Enquanto o caso não é encerrado, Monique responde em liberdade e estava trabalhando na Secretaria de Educação da cidade do Rio de Janeiro. Já o ex-vereador Jairinho segue em cárcere no Presídio Pedrolino Werling de Oliveira, popularmente conhecido como Bangu 8.

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A dor do pai

Henry Borel era fruto do antigo relacionamento de Monique e Leniel Borel. Com a separação, o rapaz passou a ver o filho em datas determinadas pela divisão de guarda. Um final de semana anterior a morte, Henry estava com o pai. Leniel chegou a ser alvo de investigação, mas foi descartada a participação dele. Nas redes sociais, o pai luta por justiça e pelo direito das crianças.

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