'Pantanal': veja as mudanças que a Globo fez ao longo da novela

Trama foi adaptada por Bruno Luperi, neto do autor Benedito Ruy Barbosa, e contou com cenas diferentes da versão original.

Adaptações

Bruno Luperi, que comanda o roteiro do remake de Pantanal, novela que o avô dirigiu 32 anos atrás, não se arriscou em mudanças impactantes. No entanto, durante o estudo da trama, ele percebeu que algumas coisas envelheceram mal na sociedade.

Reprodução/Globo - 31.08.2022

Jove moderno

Logo nos primeiros capítulos do remake de Pantanal, os telespectadores se deparam com um Jove da nova geração. Da "cidade grande", o filho de Zé Leôncio surpreende ao recusar comer carne: ele se apresenta como vegetariano.

Reprodução/Globo

Questões ambientais

Além do comportamento alimentar, Jove chama atenção com as críticas ao modo que as coisas são realizadas no meio do agronegócio. O jovem está cheio de opiniões fortes que favorecem o meio ambiente.

Reprodução/Globo

Chamada para reflexão

Diferentemente da versão original, a trama traz alguns cenários novos no remake de Pantanal, como, por exemplo, a cena de uma paisagem destruída após a queimada da vegetação e biodiversidade. A decisão foi uma chamada da produção para os telespectadores refletirem a atual situação do bioma brasileiro que enfrenta ameaças da agroindústria.

Reprodução/Globo

Machismo

Tenório sempre teve o mesmo comportamento errado e preconceituoso. No entanto, na primeira versão, pouco se discutia a questão das falas machistas e homofóbicas. No remake de Luperi, o ator deu luz para a discussão e fez Guta levantar a bandeira das pautas feministas.

Reprodução/Globo

Homofobia

Na primeira versão de Pantanal, o personagem Zaqueu era posto como alivio cômico, reforçando diversos esteriótipos homofóbicos. Na nova versão, Bruno Luperi mudou o comportamento da questão e fez a homofobia se tornar uma pauta discutida, levantando a bandeira de respeito e direitos iguais.

Reprodução/Globo

Racismo

Na versão original de Pantanal, a presença de atores negros era quase nula. Na nova versão, Luperi adaptou a segunda família de Tenório. Abordando o racismo, o diretor fez com que a outra família de Tenório fosse interpretada por pessoas negras, levantando a questão do personagem não querer assumi-lá.

Reprodução/Globo

Crime de Tenório

Na versão original, ao saber do caso de Alcides e Maria, Tenório decide castrar o peão. A cena chocante virou um símbolo da novela. Na adaptação, Luperi preferiu seguir por outro caminho, sem cenas explicitas, a trama abusa do suspense e horror para transmitir ao telespectador que Tenório teria estuprado Alcides com um pedaço de madeira. A narrativa segue mostrando o processo de Alcides para lidar com o trauma.

Reprodução/Globo

Fim da novela

Com adaptações que não mudaram radicalmente a trama, os telespectadores esperam que o destino dos personagens do remake seja igual ou semelhante ao da versão original. A novela exibe o último episódio na próxima sexta-feira (7).

Reprodução

Fique por dentro!

Se inscreva no Telegram do iG Gente!

Reprodução