A jornalista e apresentadora do "Esporte Espetacular" (TV Globo), Bárbara Coelho participou do "Encontro" na manhã desta sexta (12), e relatou uma tentativa de dopagem enquanto usava um carro por aplicativo na última semana. Bárbara explicou que após sentir um cheiro forte no veículo, ela começou a passar mal.
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"Quando eu entrei no carro eu não senti nada. Mas, em menos de 2 minutos, eu senti um cheiro forte (...) Assim que eu senti esse cheiro, eu mandei uma mensagem para a minha amiga. Eu falei para ela que algo estranho estava acontecendo no carro de aplicativo e mandei a localização", contou.
Após enviar a mensagem para a amiga, Barbara começou a se sentir mal. "Comecei a perder os sentidos, falta de ar e dificuldades até de falar", relatou. Em seguida, a apresentadora fingiu estar mandando um áudio para o marido, pedindo que ele o esperasse na porta de casa. Segundo ela, o motorista se assustou com a mensagem e a olhou com seriedade pelo retrovisor.
Com cada vez mais falta de ar, a jornalista pediu para que o motorista parasse o veículo no próximo posto de gasolina e ainda foi questionada por ele: "Mas, por quê? Já estamos próximos do seu destino", contou. Ainda assim, ela insistiu até que ele parou o veículo e Bárbara conseguiu descer do carro.
Bárbara contou que após o episódio ela teve crise de choro e até hoje, quatro dias após a situação, ela ainda sente alguns sintomas. A apresentadora abriu uma denúncia contra o motorista no aplicativo de viagens.
O que diz a Uber?
Procurado pelo iG Gente , A Uber contou que trata todas as denúncias com a máxima seriedade e que cada caso é avaliado individualmente. A empresa ainda declarou que não possui conhecimento de "nenhum caso que tenha sido concluído, identificando elementos que comprovem o uso de quaisquer substâncias com o propósito de dopagem ou com o indiciamento do suposto motorista agressor".
Leia na íntegra
"Com relação ao que vem sendo chamado de "golpe do cheiro", as únicas denúncias dessa natureza relativas a viagens no aplicativo da Uber que já tiveram a investigação concluída pela Polícia Civil, até onde temos conhecimento, ocorreram em Canoas (RS), no Rio de Janeiro e em Florianópolis. Nos três casos as autoridades pediram o arquivamento após o inquérito policial, já que, de acordo com as investigações, não houve elementos de prática de crime
Especificamente no caso do Rio de Janeiro, o laudo pericial do líquido borrifado no veículo atestou se tratar de álcool 70% - e não foram encontradas outras substâncias de natureza tóxica, perigosa ou nociva.
Além disso, uma decisão judicial em Santos (SP) condenou usuárias a pagarem indenização por danos morais ao motorista após ficar comprovado que a substância em questão era álcool com essência de canela para higienização das mãos.
Nas demais denúncias mencionadas até o momento, muitas das quais surgem nas mídias sociais e são reverberadas pela imprensa sem se checar o que apurou a investigação conduzida pelas autoridades policiais, não temos conhecimento de nenhum inquérito que tenha sido concluído identificando elementos que comprovem o uso de quaisquer substâncias com o propósito de dopagem ou com o indiciamento do suposto motorista agressor.
De qualquer forma, a Uber trata todas as denúncias com a máxima seriedade e avalia cada caso individualmente para tomar as medidas cabíveis, sempre se colocando à disposição das autoridades competentes para colaborar, nos termos da lei", declarou a empresa.
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