Glória Perez é uma das autoras mais importantes do Brasil. Colecionando folhetins de sucesso, a escritora tem como característica principal trazer para as histórias temas sensíveis.
Em 1990 a autora trazia visibilidade para um tema sensível que até hoje é um tabu. A novela "Barriga de Aluguel", como o nome já supõe, abordava a questão das barrigas solidárias, uma técnica complementar de reprodução assistida, que é quando uma mulher gera um filho para outra mãe cuidar.
Em um dos maiores sucessos da carreira, a novela "O Clone", que foi ao ar em 2001, na TV Globo, Glória abordou a clonagem humana e o avanço da ciência nesses estudos. No folhetim, a autora ainda abordou a dependência química em um dos personagens, o que impactou o público.
Na novela "América" foi a vez do sonho da imigração, mais precisamente do sonho de viver na América, ser abordado pela autora. No contexto, Glória expôs a situação de pessoas que querem tentar a vida nos EUA de maneira ilegal.
Em “Salve Jorge”, 2012, o tráfico internacional de mulheres e crianças foi o tema usado pela escritora. Na trama, o roubo de crianças foi mostrado, além de famílias que vendem os filhos.
Em "Caminho das Índias", a autora se debruçou na Índia para analisar não só os costumes do país, mas também a população. Glória contou sobre a rivalidade entre dois grupos indianos opostos: os brâmanes e os dalit.
A nomofobia é um termo que descreve o medo de ficar sem contato com o celular. Esse é um dos temas que Glória trará para a discussão pública na sua próxima obra, a novela "A Travessia", que será exibida às 21h, na TV Globo, em substiuição de "Pantanal".
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