Trama confusa
Com quatro protagonistas, a trama peca ao apresentar as histórias que se entrelaçam. Por muitas vezes, é difícil entender as relações dos personagens.
Com temática inovadora, a novela de Mauro Wilson prometeu tudo e não entregou o esperado. Listamos alguns equívocos da trama das 7 da Globo. Confira!
Com quatro protagonistas, a trama peca ao apresentar as histórias que se entrelaçam. Por muitas vezes, é difícil entender as relações dos personagens.
Sabendo que Tigrão é filho de Neném, Rose nunca se assustou com o namoro dele com Tina, mesmo com a possibilidade de serem irmãos. A situação foi resolvida com um flashback, onde a médica ouve do jogador que Tina não é filha dele.
Mesmo com linguagem inovadora e dinâmica, a novela não cumpriu o que prometeu. As tramas sempre giraram de forma limitada e pouco compreensível. Por ser exibida com os capítulos já concluídos, a história não fluiu bem.
Várias cenas longas onde os personagens soltam a voz causam desinteresse.
A relação de Paula com a filha Flávia é um dos exemplos. Existe uma falta de sintonia da comédia que a trama apresenta com situações dramáticas.
Não tem como torcer para o casal Rose e Neném. A falta de química em cena faz com que o telespectador torça por um romance do jogador com Paula.
A atriz Bárbara Colen, que já atuou nos filmes "Bacurau" e "Aquarius", merecia um desenvolvimento melhor com a personagem Rose. Personagem pouco carismática e com tramas que não evoluem.
O grande trunfo da novela foi longo demais, durando cerca de 50 capítulos. Os quatro protagonistas viviam situações parecidas o tempo todo, o que deixou a trama arrastada por um bom tempo.
O autor buscou trazer referências de novelas dos anos 1990, com trama politicamente incorreta e personagens dúbios, mas o desenvolvimento não ajudou.
Os irmãos Leco e Neco trabalham como seguranças da boate Pulp Fiction, os dois protagonizam cenas atrapalhadas, mas sem graça.
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