Jornalista da CNN é hostilizado em ato pró-Bolsonaro; veja vídeo
Pedro Duran teve que sair escoltado pela polícia depois de ser hostilizado em ato que acontecia no Rio de Janeiro
Pedro Duran, da CNN, teve que sair escoltado pela polícia depois de ser hostilizado em ato que acontecia no Rio de Janeiro, neste domingo (23). Os manifestantes xingaram o repórter e diziam "CNN lixo".
Ante de ter que deixar o local acompanhado por policiais, Duran compartilhou em seu Twitter o momento em que o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, chegava ao local.
Jair Bolsonaro também esteve presente no ato pela manhã. Sem máscara, o presidente passeou de moto e causou aglomeração em pronunciamento.
O âncora da CNN, Márcio Gomes, se solidarizou com o colega em postagem no Twitter. "Minha solidariedade ao Pedro Duran pelas agressões sofridas hoje durante a cobertura do passeio presidencial pelo Rio. Na briga irracional de torcida que o nosso país vive, a verdade e, por consequência, os jornalistas foram escolhidos como alvo. Não recuaremos", escreveu.
Em comunicado oficial divulgado nas redes sociais, a CNN Brasil se pronunciou sobre o que aconteceu. "A CNN Brasil repudia veementemente qualquer tipo de agressão. Acreditamos na liberdade de imprensa como um dos pilares de uma sociedade democrática. Os jornalistas têm o direito constitucional de exercer sua profissão de forma segura, para noticiarem fatos, dentro dos princípios do apartidarismo e da independência".
Veja registros do momento em que Duran foi hostilizado no ato pró-Bolsonaro:
#CNNLixo @CNNBrasil sendo expulsa da Passarela do Rio2 no Parque Olimpico! pic.twitter.com/fXGXTrFTNQ
— Luiz Aviz 🇧🇷 (@luizaviz) May 23, 2021
#CNNLIXO recebendo o carinho do povo.
— Douglas Gomes (@verdouglasgomes) May 23, 2021
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