Exagera no pastelão
Uma boa novela estilo pastelão é tudo de bom. O problema é que Daniel Ortiz pesou na mão. É bem forçado Kyra tropeçando e caindo várias vezes no mesmo capítulo e não ajuda a arrancar risadas do público.
A novela de Daniel Ortiz era para ser uma comédia, mas ela pena para ser engraçada. Veja sete provas de que a trama é uma verdadeira bomba.
Uma boa novela estilo pastelão é tudo de bom. O problema é que Daniel Ortiz pesou na mão. É bem forçado Kyra tropeçando e caindo várias vezes no mesmo capítulo e não ajuda a arrancar risadas do público.
Juliana Paiva já provou que é capaz de dar vida a personagens maravilhosas, mas Luna não ajuda no trabalho da atriz. A protagonista é sem graça, sonsa e o jeito de boa moça dela é bem chatinho.
"Salve-se Quem Puder" tem vários núcleos, mas alguns não são nada envolventes. Alguém se importa com os jovens ginastas e o romance entre Bia e Tarantino? Eu não!
José Condessa é português, mas interpreta um mexicano em "Salve-se Quem Puder". Alguém deve ter pensado que os dois sotaques são parecidos, mas só falta o ator soltar um "tais a ver" no meio das palavras em espanhol.
Atores forçando sotaques regionais é um padrão na Globo, mas na novela de Daniel Ortiz isso está acontecendo exageradamente. João Baldesserini tentando soar como alguém do interior é um exemplo, ou então Dandara Mariana querendo falar como paulista.
Triângulos amorosos são um clássico, mas a rivalidade de duas mulheres brigando por um homem já deveria ter ficado no passado. Todas as protagonistas têm uma "rival" no romance. Para piorar, as três mocinhas são brancas e competem pelo amor com mulheres negras, que são maldosas ou malucas. Errou feio!
No final das contas, "Salve-se Quem Puder" é só uma comédia sem graça. Nem mesmo a galinha Filipa, um clássico em cenas de humor, consegue salvar a trama.