Carlos Alberto de Nóbrega diz que teve medo de dividir horário com Tatá Werneck
O dono da praça participou do "The Noite" dessa quinta-feira (16) e falou sobre sua carreira, a relação com seu pai, lembrou de Golias e muito mais
Por iG Gente |
Na última quinta-feira (16), Carlos Alberto de Nóbrega participou do “The Noite” com Danilo Gentili e falou sobre seus 65 anos de carreira. O dono da "Praça", que é líder de audiência no SBT , falou da sua trajetória ao herdar o espaço que seu pai fazia sucesso na TV e venceu até a gagueira.
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“Acredito que ser filho do Manoel de Nóbrega era muito peso pra mim. Meu pai era poliglota, estudioso, tinha uma cultura muito grande e eu era um vagabundo. Era nadador, queria nadar, ganhar medalha. Fiz análise dez anos e meio”, relembrou Carlos Alberto de Nóbrega .
O apresentador também recordou o período em que ele era redator. “Eu escrevia [roteiros] escondido do meu pai, porque ele queria que me formasse em qualquer coisa, tinha que dar um diploma pra ele e dei, de advogado. Sempre fui mau aluno, repeti três anos”, confessou.
O dono da praça confessou que escrever para “Os Trapalhões” por 11 anos na Globo o deixou “de saco cheio”. “Era uma insatisfação. Pedi para sair, falei para o Boni que queria trabalhar com o Jô Soares”.
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“ A Praça é Nossa “ está há 32 anos no ar no SBT , mas antes Carlos Alberto fez a “Praça” na Band. “Fiz a ‘Praça’ na Band, o Silvio me tirou de lá no mesmo dia. A ‘Praça’ não daria certo em outra emissora. Deu certo porque o Silvio e a equipe de diretores confiava e confiam no meu trabalho. Eu faço o que eu quero e nunca, em 32 anos, deram um palpite. E tudo que o Silvio me prometeu, ele cumpre”, fala.
Durante a entrevista, quando falou sobre o Golias, ele foi às lágrimas ao lembrar do dia que o encontrou nos corredores do SBT : “Ele estava com um câncer na garganta, falando com dificuldade. Eu o encontrei no estúdio, falei para ir para casa se curar, ele sabia que não ia voltar mais. Esse dia foi pior do que quando ele morreu”.
“Ele foi o irmão que eu não tive, me ensinou a ser humilde, a respeitar horário, decorar. Era o cara de dizia coisas que eu não gostava de ouvir. Ele me faz mais falta como amigo que como profissional", emociona-se.
Já sobre os humoristas atuais, o apresentador não economizou em elogios para a atual concorrente, Táta Werneck, que apresenta o talk show “Lady Night” e nas quintas-feiras bate de frente em questão de audiência com “A Praça é Nossa”. "Eu adoro a Tatá Werneck, ela é a Dercy Gonçalves do século 21. Quando vi que íamos ficar no mesmo horário tive medo, mandei uma mensagem: 'Covarde, você me elogiou tanto no seu programa, agora vai me detonar'. Ela respondeu: 'tem lugar para todo mundo'”, conta.
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Quando Danilo pergunta quem poderia sentar no banco da praça ao seu lado, Carlos Alberto de Nóbrega sugeriu três nomes da Globo . “Gostaria que o Marcius Melhem e o Adnet viessem um dia. Não precisa nem ‘fazer graça’. Se o Renato Aragão sentasse um dia no banco da praça, eu estaria realizado”, confessa.