Lô Borges fez história com o Clube da Esquina e deixa legado
Flipar
O cantor e compositor Lô Borges, de 73 anos, morreu de falência de múltiplos órgãos em 2/11/2025 causando comoção no meio musical. Ele tinha sido internado em 18 de outubro em um hospital de Belo Horizonte, após ser diagnosticado com intoxicação medicamentosa. . Foto: Reprodução: FliparO artista mineiro passou por uma traqueostomia para estabilizar o quadro respiratório, já que vinha enfrentando dificuldades para respirar. Mas a situação acabou se agravando. . Foto: Reprodução: FliparLô Borges, nome artístico de Salomão Borges Filho, nasceu em Belo Horizonte em 10 de janeiro de 1952. Sexto de 11 irmãos do casal Maricota e Salomão Borges, ele se tornou um nome importante da música popular brasileira. . Foto: Reprodução: FliparCantor, compositor e instrumentista, ele foi um dos fundadores do lendário Clube da Esquina, movimento que transformou o cenário musical do país na década de 1970, ao misturar influências do rock, do jazz e da MPB. . Foto: Reprodução: FliparEm parceria com Milton Nascimento, ele lançou o clássico álbum “Clube da Esquina”, de 1972, considerado um dos maiores discos da história da música brasileira. . Foto: Reprodução: FliparA trajetória de Lô começou ainda na juventude, quando ele se reunia com amigos nas esquinas do bairro Santa Tereza, em Belo Horizonte, para tocar, cantar e conversar sobre música. . Foto: Reprodução: FliparAos 18 anos, prestes a servir o Exército, o destino do jovem compositor mudou quando Milton Nascimento o convidou para se mudar para o Rio de Janeiro e gravar um disco em parceria. . Foto: Reprodução: FliparA convivência entre os dois artistas resultou na gravação de “Clube da Esquina”, pela EMI-Odeon, que traz composições como “O Trem Azul”, “Tudo que Você Podia Ser” e “Um Girassol da Cor do Seu Cabelo”. Entre os compositores do icônico álbum, há ainda Márcio Borges - irmão de Lô -, Ronaldo Bastos e Fernando Brant. . Foto: Reprodução: FliparNo mesmo ano de 1972, Lô Borges lançou seu primeiro trabalho solo, o icônico “Disco do Tênis”, apelidado assim por trazer na capa a imagem de um par de tênis surrados do próprio artista. . Foto: Reprodução: FliparApesar do sucesso, Lô decidiu se afastar temporariamente da carreira logo após o lançamento e embarcou em uma fase de liberdade e autoconhecimento, viajando pelo Brasil e vivendo um período de vida simples e nômade. . Foto: Reprodução: FliparO retorno à música ocorreu em 1978, quando participou do álbum “Clube da Esquina 2”. No ano seguinte, lançou o disco “A Via Láctea”, consolidando sua sonoridade delicada e poética. . Foto: Reprodução: FliparNas décadas seguintes, ele manteve um ritmo mais discreto de produção, com quatro discos lançados, até retomar o destaque no início dos anos 2000. . Foto: Reprodução: FliparA parceria com Samuel Rosa e Nando Reis na canção “Dois Rios”, gravada pelo Skank, marcou sua reaproximação do grande público. Em seguida, lançou o álbum “Um Dia e Meio”, de 2003, retomando o vigor criativo que o consagrou. . Foto: Reprodução: FliparEm 2011, Lô lançou “Horizonte Vertical”, trabalho que contou com participações de Fernanda Takai, Milton Nascimento, Samuel Rosa, Nando Reis, Márcio Borges e Ronaldo Bastos. . Foto: Reprodução: FliparAnos depois, voltou aos palcos em parceria com Samuel Rosa no registro ao vivo “Samuel Rosa e Lô Borges – Ao Vivo no Cine Theatro Brasil”. Em 2017, revisitou sua história ao apresentar na íntegra o “Disco do Tênis” em uma série de shows comemorativos. . Foto: Reprodução: FliparA influência de Lô Borges ultrapassa fronteiras. Em 2018, Alex Turner, vocalista do Arctic Monkeys, citou o músico mineiro como uma de suas inspirações para o álbum “Tranquility Base Hotel e Casino”. . Foto: Reprodução: FliparEm 2019, Lô retomou uma parceria com Nelson Angelo com o álbum “Rio da Lua”, resultado de uma troca de letras e ideias feita à distância, por mensagens de WhatsApp e e-mails. No ano seguinte, lançou “Dínamo”, um disco de inéditas produzido em ritmo acelerado, com letras do poeta Makely Ka e participação de Samuel Rosa. . Foto: Reprodução: FliparEm 2021, o artista lançou o disco “Muito Além do Fim”, em parceria com seu irmão Márcio Borges. Dois anos depois, veio “Não Me Espere na Estação”, em parceria com o letrista César Maurício. O trabalho, indicado ao Grammy Latino na categoria “Melhor Álbum de Rock ou Música Alternativa em Língua Portuguesa”, reafirmou sua vitalidade artística. . Foto: Reprodução: FliparNo mesmo ano, sua trajetória foi celebrada no documentário “Lô Borges – Toda essa Água”, dirigido por Rodrigo de Oliveira. . Foto: Reprodução: FliparEm 2024, Lô participou do espetáculo “As Cores do Clube da Esquina”, no Palácio das Artes, e anunciou o álbum “Tobogã”, lançado em agosto, com letras da poeta Manuela Costa e participação especial de Fernanda Takai. . Foto: Reprodução: Flipar