Um autor japonês que se apresenta como Uketsu tornou-se um fenômeno literário misterioso ao manter sua verdadeira identidade completamente secreta. Reprodução: Flipar
Protegido por uma máscara de papel-machê e uma voz distorcida, ele afirma que apenas cerca de 30 pessoas conhecem sua identidade verdadeira. Reprodução: Flipar
Sua trajetória teve início no YouTube com vídeos repletos de imagens surreais que ganharam enorme repercussão. Reprodução: Flipar
Em 2020, Uketsu publicou um vídeo de 21 minutos baseado em uma planta de casa intrigante, que inspirou seu primeiro romance. Reprodução: Flipar
Em seguida, ele lançou “Casas Estranhas”, transformando o conteúdo do vídeo em um livro que se tornou best-seller. Reprodução: Flipar
A obra já vendeu cerca de 1,8 milhão de cópias pelo mundo, além de ter sido adaptada para mangá e cinema no Japão Reprodução: Flipar
A edição brasileira, publicada pela editora Intrínseca, já ultrapassou as 30 mil cópias vendidas. Reprodução: Flipar
No livro, o autor misterioso narra situações que transcorrem em casas macabras e se desenvolvem de forma assustadora. Reprodução: Flipar
Uketsu costuma justificar suas escolhas criativas dizendo que elas não vêm das fantasias de monstro, mas de fatos inexplicáveis do cotidiano. Reprodução: Flipar
Seu segundo livro de sucesso, “Imagens Estranhas” - lançado no Brasil pela Suma - é um suspense que mergulha o leitor em um quebra-cabeça macabro composto por desenhos aparentemente simples, mas carregados de pistas perturbadoras. Reprodução: Flipar
Este livro atingiu sucesso internacional ainda maior, com mais de 3 milhões de cópias vendidas, traduções em mais de 30 países e uma adaptação em mangá, ainda não lançada no Brasil. Reprodução: Flipar
A estreia em inglês, no início de 2025, reafirmou o apelo global do autor misterioso, com narrativas que envolvem o leitor em um enigma de horror psicológico estruturado em histórias interligadas. Reprodução: Flipar
Uketsu sustenta que o anonimato não é apenas uma tática, mas parte central do seu trabalho. Reprodução: Flipar
A máscara funciona como um conector simbólico com o leitor, reforçando a ideia de que o autor não deve interferir nas interpretações de sua obra. Reprodução: Flipar
Quando questionado se pretende revelar sua identidade, ele pondera que, ao mostrar o rosto, poderia desapontar leitores que já formaram uma imagem dele. Por isso, deixa subentendido que tem a intenção de manter-se oculto. Reprodução: Flipar
Uketsu é um fenômeno no Japão desde 2021. Com milhões de exemplares comercializados, figura constantemente no topo das listas de mais vendidos, ao lado ou mesmo à frente de grandes nomes da literatura contemporânea do país asiático. Reprodução: Flipar
Além da literatura, Uketsu desenvolveu formas paralelas de expressão artística, como a construção de cabines de purikura - tradicionais cabines de foto japonesa - com enredo de horror para entretenimento imersivo. Reprodução: Flipar
Suas influências literárias incluem Hideo Yokoyama, Gosho Aoyama, e figuras como Edogawa Ranpo, todas vinculadas a universos perturbadores e recheados de segredos. Reprodução: Flipar
Em entrevista ao inglês “The Guardian”, Uketsu revelou que vive na província de Kanagawa, trabalhou em supermercado antes da fama e morou no Reino Unido na infância. Reprodução: Flipar
Sua identidade estética - máscara branca e corpo todo coberto - remete ao teatro kabuki e em nada se relaciona à figura do Sem-Rosto de “A Viagem de Chihiro”, animação japonesa aclamada pela crítica e que venceu o Oscar de Animação de 2003. Reprodução: Flipar

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