Chico Buarque 80 anos: do surgimento nos festivais à consagração literária Home Gente Parceiros Flipar Chico Buarque 80 anos: do surgimento nos festivais à consagração literária Flipar 18/06/2024 19:11 Um dos mais importantes artistas brasileiros, o compositor, cantor e escritor Chico Buarque de Hollanda comemora 80 anos neste 19 de junho. . Foto: Reprodução: Flipar Francisco Buarque de Hollanda nasceu no Rio de Janeiro em 1944. Ele é o quarto de sete filhos do historiador Sérgio Buarque de Hollanda (1902 - 1982), autor do clássico “Raízes do Brasil”, e da pintora e pianista Maria Amélia Cesário Alvim (1910 - 2010). Foto: Reprodução: Flipar Na infância, Chico morou com a família em São Paulo e na Itália - país em que iria se exilar anos mais tarde, entre 1969 a 1970, após o recrudescimento da ditadura militar com a edição do AI-5 no fim de 1968. . Foto: Reprodução: Flipar Nos anos 60, quando estudava arquitetura na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU), da USP, Chico iniciou sua carreira musical e largou o curso no terceiro ano. . Foto: Reprodução: Flipar Em 1965, o artista teve seu primeiro registro em disco com compacto simples pela RGE que trazia as canções “Pedro Pedreiro” e “Sonho de Um Carnaval”. . Foto: Reprodução: Flipar Chico Buarque começou a fazer sucesso em 1966, ao vencer o II Festival de Música da Record com a canção “A Banda”. Ele dividiu o palco com Nara Leão e o prêmio com “Disparada”, de Geraldo Vandré e Theo de Barros, interpretada por Jair Rodrigues. . Foto: Reprodução: Flipar No mesmo ano, lançou seu primeiro LP, “Chico Buarque de Hollanda”. A capa do disco, que traz duas fotos de Chico, uma rindo e outra com expressão séria, virou meme nos últimos anos na internet. . Foto: Reprodução: Flipar Em quase 60 anos de carreira, Chico Buarque lançou 37 álbuns de estúdio, além de mais de duas dezenas entre gravações ao vivo de shows e coletâneas. . Foto: Reprodução: Flipar Entre os mais importantes está “Construção”, de 1971, com faixas compostas entre o período de exílio na Itália e o retorno para o Brasil. O álbum aparece na terceira colocação em eleição dos cem maiores discos da música brasileira da revista Rolling Stones. . Foto: Reprodução: Flipar Chico foi um dos compositores mais censurados pela ditadura militar (1964 - 1985). Não foram poucas as canções que tiveram versos alterados por ordens do censores, como “Samba de Orly”, parceria com Toquinho e Vinícius de Moraes, “Partido Alto” (foto) e “Tanto Mar”, canção alusiva à Revolução dos Cravos, em Portugal. . Foto: Reprodução: Flipar Algumas músicas de Chico, em composição solo ou parceria, se tornaram hinos contra a ditadura. Exemplos de “Cálice”, com Gilberto Gil e “Apesar de Você”. . Foto: Reprodução: Flipar O artista esteve presente na Passeata dos Cem Mil, manifestação contra a ditadura, no Rio de Janeiro, em 26 de junho de 1968. . Foto: Reprodução: Flipar Diante do cerco às suas obras, em 1974 o artista lançou o álbum ‘Sinal Fechado”, em que interpreta canções alheias, de Tom Jobim, Caetano Veloso, Paulinho da Viola e outros emblemas da MPB. . Foto: Reprodução: Flipar Entre as faixas do disco, havia “Acorda Amor”, parceria de um tal Julinho de Adelaíde com Leonel Paiva. Eram, na verdade, dois pseudônimos criados por Chico para tentar driblar a censura. . Foto: Reprodução: Flipar Chico também ganhou notoriedade como compositor para trilhas sonoras de filmes, como “Dona Flor e Seus Dois Maridos” (adaptação de Bruno Barreto para romance de Jorge Amado, em 1976) e “Bye Bye Brasil” (de Cacá Diegues, em 1979). . Foto: Reprodução: Flipar Entre os parceiros mais frequentes de Chico Buarque em canções estão Tom Jobim (o seu “maestro soberano”), Edu Lobo e Francis Himes. Ao lado de Tom, ganhou o Festival Internacional da Canção de 1968 por “Sabiá”, interpretada pelas irmãs Cynara e Cybele, do Quarteto em Cy. . Foto: Reprodução: Flipar A partir dos anos 90, Chico dividiu a carreira de compositor e cantor com a de escritor. Em 1991, publicou o romance “Estorvo”, que venceu o Prêmio Jabuti de Melhor Romance no ano seguinte e recebeu uma adaptação para o cinema. . Foto: Reprodução: Flipar De lá para cá, ele lançou mais cinco romances (“Benjamin”, “Budapeste”, “Leite Derramado”, “O Irmão Alemão” e “Essa Gente”), além do livro de contos “Anos de Chumbo”, e venceu o Prêmio Camões (2019), o mais importante da literatura em língua portuguesa. . Foto: Reprodução: Flipar No período, Chico lançou discos em média a cada cinco anos, cada um deles seguidos por turnês de sucesso por capitais brasileiras. . Foto: Reprodução: Flipar Em 1998, Chico Buarque foi tema do enredo da Mangueira, sua escola do coração, no Carnaval do Rio de Janeiro. Com “Chico Buarque da Mangueira”, a Verde-e-Rosa encerrou jejum de 11 anos e conquistou o 17º título de sua história. . Foto: Reprodução: Flipar Seu último álbum de inéditas foi “Caravanas”, de 2017. Em 2022, lançou o single “Que Tal um Samba?”, tema de uma turnê que fez na sequência ao lado da cantora Mônica Salmaso. . Foto: Reprodução: Flipar Uma das grandes paixões de Chico Buarque é o futebol. Ele é torcedor do Fluminense e comparece em jogos do clube no Maracanã. . Foto: Reprodução: Flipar O compositor tem um campo no Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste do Rio de Janeiro, onde está sediado o Polytheama, time que fundou e conta com uniforme e até hino. No local, ele promove partidas com amigos. . Foto: Reprodução: Flipar Chico Buarque foi casado por 33 anos, de 1966 a 1999, com Marieta Severo. Com a atriz, teve as filhas Silvia (atriz nascida durante o exílio do cantor na Itália), Helena e Luísa. . Foto: Reprodução: Flipar O artista tem sete netos, entre eles o músico Chico Brown e a atriz Clara Buarque (filhos de Carlinhos Brown com Helena Buarque). . Foto: Reprodução: Flipar Em 2021, o compositor casou-se com a advogada Carol Proner em um cartório de Petrópolis, no Rio de Janeiro. . Foto: Reprodução: Flipar Brasil celebridades Entretenimento famosos música