Luiz Gonzaga embalou Madonna pela web; conheça o Rei do Baião que ela admira

Semanas antes de viajar ao Brasil para show no Rio de Janeiro, Madonna postou um vídeo no TikTok com fundo musical de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião.
Semanas antes de viajar ao Brasil para show no Rio de Janeiro, Madonna postou um vídeo no TikTok com fundo musical de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião. . Foto: Reprodução: Flipar
A postagem, que bombou entre os seguidores brasileiros da estrela do pop, trazia versão instrumental de “A Morte do Vaqueiro”, composição do artista pernambucano em parceria com Nelson Barbalho. O Flipar mostra a seguir um pouco da vida e obra de Luiz Gonzaga! . Foto: Reprodução: Flipar
Luiz Gonzaga do Nascimento nasceu no dia 13 de dezembro de 1912 em Exu, município do sertão de Pernambuco, na divisa com o Ceará. A data foi batizada “Dia Nacional do Forró” em homenagem ao artista nordestino. . Foto: Reprodução: Flipar
Seu pai, Januário dos Santos, foi um sanfoneiro muito famoso em Exu. Ele é personagem da canção “Respeita Januário”, uma de muitas parcerias de Luiz Gonzaga com o advogado cearense Humberto Teixeira. . Foto: Reprodução: Flipar
É considerado uma das personalidades artísticas brasileiras mais importantes por ter difundido a cultura nordestina pelo país. Além de Humberto Teixeira, outro fecundo parceiro de Luiz Gonzaga foi o poeta Zé Dantas. . Foto: Reprodução: Flipar
A sua figura de gibão, chapéu de couro e sanfona tornou-se famosa para além dos estados do nordeste, conquistando popularidade nacional. . Foto: Reprodução: Flipar
Em meio século de carreira, o Rei do Baião, como ficou conhecido, construiu uma discografia de 44 álbuns e mais de 50 compactos. . Foto: Reprodução: Flipar
Luiz Gonzaga é considerado o criador do formato de trio sanfona-zabumba-triângulo que forjou o gênero musical baião, um dos mais importantes do país. . Foto: Reprodução: Flipar
De acordo com pesquisadores da música brasileira, antes de Luiz Gonzaga o forró não tinha uma padronização. Alguns grupos utilizavam instrumentos como o melê (artesanal) e o pandeiro, hoje muito mais vinculado ao samba. . Foto: Reprodução: Flipar
Após deixar o sertão do Cariri e servir o exército, Luiz Gonzaga migrou para o sudeste e iniciou carreira artística no início dos anos 40. . Foto: Reprodução: Flipar
Foi nessa época que lançou seus primeiros discos em 78 rotações, inicialmente instrumentais. Mais tarde, passou às gravações em que também cantava. . Foto: Reprodução: Flipar
No dia 3 de março de 1947 lançou “Asa Branca”, canção que se tornaria um hino do homem sertanejo. Outra parceria com Humberto Teixeira, é uma das composições mais regravadas da história da música popular brasileira. . Foto: Reprodução: Flipar
“Asa Branca” descreve o drama da seca no Nordeste, que leva os habitantes a deixarem a região em busca de condições melhores. O pássaro que dá título à canção simboliza as dificuldades locais ao também abandonar o sertão. . Foto: Reprodução: Flipar
O sanfoneiro é criador de outros clássico do cancioneiro nacional, como “O Xote das Meninas”, “A Vida de Viajante”, “”Olha pro Céu”, “Que nem Jiló”, “Vem Morena” e “A Morte do Vaqueiro”, canção que Madonna utilizou como trilha de sua postagem no TikTok. . Foto: Reprodução: Flipar
Composições de Luiz Gonzaga são trilha essencial das festas de São João, fazendo com que o músico reine nos chamados arraiais. . Foto: Reprodução: Flipar
Luiz Gonzaga foi influência decisiva na carreira de importantes músicos do Brasil, especialmente nordestinos, como Dominguinhos, Gilberto Gil, Moraes Moreira, Alceu Valença e Elba Ramalho. . Foto: Reprodução: Flipar
O músico era pai de criação do também consagrado compositor e cantor Gonzaguinha (Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior), morto em acidente automobilístico em 1991, aos 45 anos. . Foto: Reprodução: Flipar
A relação conturbada entre Luiz Gonzaga e Gonzaguinha foi tema do livro “Gonzaguinha e Gonzagão”, da jornalista Regina Echeverria. A obra inspirou o roteiro do filme “Gonzaga: de Pai para Filho” (2012), dirigido por Breno Silveira. . Foto: Reprodução: Flipar
Luiz Gonzaga, conhecido também como Gonzagão, viveu no Rio de Janeiro entre o fim dos anos 30 até 1980, quando decidiu retornar para Exu. Ele morreu em 2 de agosto de 1989, aos 76 anos de idade, em um hospital de Pernambuco. . Foto: Reprodução: Flipar
Em 2022, por ocasião do seu centenário de nascimento, Luiz Gonzaga recebeu em memória o título Doutor Honoris Causa da Universidade Federal Rural de Pernambuco por ter sido um “autêntico representante da cultura nordestina”. . Foto: Reprodução: Flipar