Com duas temporadas já disponíveis, Os Anéis de Poder consolidou-se como uma das séries mais ambiciosas da Amazon Prime Video. A produção, baseada nas obras de J.R.R. Tolkien, vem desvendando os mistérios da criação dos anéis e do surgimento do mal na Terra-Média, levando os espectadores a uma jornada repleta de revelações e batalhas épicas. A nova temporada mergulha ainda mais fundo nas tramas de poder e corrupção que moldaram esse vasto universo.
Por isso, selecionamos 10 curiosidades sobre a série para despertar ainda mais o seu interesse na obra. Confira!
1. Novos contextos
A série é ambientada há milhares de anos de A Sociedade do Anel e de O Hobbit , ou seja, conta fatos anteriores aos já conhecidos pelo público. Assim, em uma nova jornada, os antigos e novos personagens têm que enfrentar o ressurgimento do mal na Terra-Média. A segunda temporada mergulha nos conflitos internos de Númenor, com Sauron utilizando suas artimanhas para provocar uma ruptura entre elfos e humanos.
A narrativa se concentra na criação dos Anéis de Poder, com Celebrimbor trabalhando sob a influência de Annatar. Enquanto isso, os anões enfrentam dilemas sobre a extração de mithril, um metal crucial para o futuro da Terra-Média, enquanto Sauron discretamente avança seus planos para dominar os povos livres.
2. O início de um vilão
Durante os filmes de “O Senhor dos Anéis”, o público pode ver Sauron sendo retratado como o mal de um tempo antigo, em que ele governava e era superior a todos. Na série, a origem de Sauron como vilão é mostrada desde sua habilidade em ganhar a confiança dos elfos e anões.
A segunda temporada, por sua vez, revela como ele manipula Númenor, levando à sua futura destruição. O desenvolvimento do personagem como o mestre por trás dos Anéis de Poder é explorado em detalhes, com sua influência crescente sobre os reinos humanos e sua visão de dominar toda a Terra-Média, consolidando sua posição como o grande vilão da Segunda Era.
3. Produção milionária
Segundo informações publicadas no site de notícias “Variety”, a Amazon Prime Video investiu cerca de US$ 465 milhões de dólares para produzir somente a primeira temporada da série, tornando a obra uma das produções mais caras da história.
A segunda temporada de Os Anéis de Poder também teve um orçamento impressionante, mas os valores exatos não foram revelados em detalhes como os da primeira temporada. A série está projetada para custar cerca de US$ 1 bilhão ao longo de cinco temporadas, o que significa que cada temporada tem um orçamento de centenas de milhões de dólares, similar ao da primeira.
4. Somente streaming
Houve exibições da série O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder nos cinemas antes de sua estreia no streaming , mas isso ocorreu apenas de forma limitada e por uma noite. A Amazon organizou exibições gratuitas dos dois primeiros episódios em cerca de 200 cinemas selecionados em oito países, incluindo Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Irlanda, Austrália, Argentina, Colômbia e Nova Zelândia.
Essas exibições ocorreram em parceria com a rede Cinemark para membros do programa de recompensas da rede nos EUA. No entanto, o Brasil realmente não fez parte desse acordo, e a série estreou diretamente no Amazon Prime Video no país. Para a segunda temporada, são esperados oito episódios, lançados a cada domingo.
5. Elenco diverso
A produção de Os Anéis de Poder tem elenco bastante diverso , com atores de várias partes do mundo, tanto na primeira quanto na segunda temporada. Na primeira temporada, tivemos nomes como Robert Aramayo (Reino Unido) interpretando Elrond e Morfydd Clark (Suécia) no papel de Galadriel, além de Nazanin Boniadi (Irã) como Bronwyn e Benjamin Walker (EUA) no papel de Gil-galad.
Já na segunda temporada, a diversidade continua a ser uma marca importante. Entre os novos rostos, estão Ciarán Hinds (Irlanda) interpretando o misterioso Mago das Trevas e Amelia Kenworthy (Reino Unido) como Mirdania. Yasen Atour, que tem ascendência marroquina, também se junta ao elenco como Brânk. A inclusão de atores de diferentes nacionalidades e origens culturais reflete o esforço da produção em representar a vastidão e a diversidade cultural do universo da Terra-Média.
6. Primeira princesa anã
Interpretada por Sophia Nomvete, Disa é a primeira princesa anã a aparecer em uma adaptação audiovisual do universo de Tolkien. Em Os Anéis de Poder , sua caracterização equilibra a força e a feminilidade, com leves costeletas e uma sutil penugem facial, refletindo uma versão mais delicada das tradições anãs. A escolha de suavizar a barba feminina foi uma decisão colaborativa entre a equipe criativa e a atriz, mantendo o espírito dos escritos de Tolkien enquanto adapta a personagem para o público moderno.
7. A Segunda Era da Terra-Média
A série explora a Segunda Era, marcada pela ascensão de Sauron, a criação dos Anéis de Poder e a queda de Númenor. Enquanto a primeira temporada introduziu esses eventos e destacou a criação dos primeiros anéis, a segunda temporada aprofunda ainda mais o conflito crescente entre os povos da Terra-Média. Ela foca a manipulação de Sauron, que se disfarça de Annatar para enganar os elfos, e a intensificação da criação dos Anéis de Poder, preparando o terreno para o surgimento do Um Anel e a Última Aliança.
8. Cenários reais na Nova Zelândia
Assim como as trilogias anteriores, a série Os Anéis de Poder foi filmada nas paisagens épicas da Nova Zelândia. O país é ideal para retratar a Terra-Média, com suas montanhas, florestas e planícies vastas. Muitos sets foram construídos em locais naturais, como a cidade de Lindon e as minas de Khazad-dûm, complementados por CGI, para manter a estética visual que os fãs já conhecem.
9. Ancestrais dos hobbits: os pés-peludos
Na Segunda Era da Terra-Média, os hobbits como os conhecemos ainda não existiam. Por sua vez, a série Os Anéis de Poder retrata seus ancestrais, conhecidos como pés-peludos. Eles são uma das três tribos dos primeiros hobbits, que viviam de forma nômade e se diferenciavam pela pele mais escura. Embora ainda não tivessem estabelecido o Condado, os pés-peludos já demonstravam as características de seus descendentes: uma vida simples, próxima da natureza, e a capacidade de permanecerem “fora das grandes histórias”.
10. Linguagens e dialetos
A série inclui o uso extensivo das línguas élficas criadas por Tolkien, como o Quenya e o Sindarin. Especialistas em línguas tolkienianas trabalharam junto à equipe para garantir a precisão dos diálogos em élfico, honrando a complexidade linguística estabelecida pelo autor. Além do Quenya e Sindarin, a série também inclui outros dialetos, como o Khuzdul, a língua secreta dos anões, e até variações linguísticas das tribos humanas.
O uso dessas línguas vai além do simples diálogo: os produtores procuraram garantir que as línguas fossem integradas à cultura e aos costumes dos povos que as falam, criando autenticidade e profundidade na narrativa. Até mesmo expressões gestuais e formas de escrita foram trabalhadas para refletir as particularidades de cada civilização da Terra-Média, seguindo a complexidade linguística criada por Tolkien.