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novo filme do universo dos autobots, ‘Transformers: O Início’ , estreia nos cinemas nesta quinta-feira (26) e apresenta os rivais Megatron e Optimus Prime de um jeito que você nunca viu e sem a presença de humanos, pela primeira vez. Na animação, eles ainda são D-16 e Orion Pax , melhores amigos que não possuem a capacidade de se transformar e são fadados a serem mineradores para sempre.
Entretanto, Orion Pax não deixa as limitações sociais impedirem sua vontade de ser quem quer ser e junto com o amigo, Elita-1 e Bumblebee , eles embarcam em aventuras que colocam à prova a fé que possuem em Sentinel Prime , seus princípios e explica o porquê deles se tornarem rivais mortais, já na pele de Megatron e Optimus Prime.
Em entrevista à CAPRICHO , os dubladores do D-16/Megatron, da Elita-1 e do Sentinel Prime, Rômulo Estrela , Camila Queiroz e Kleber Toledo , respectivamente, contaram como foi o processo de dublar um robô, o que, de antemão, Rômulo afirma que “ é um trabalho completamente diferente da atuação, isso sem dúvida alguma”.
Para Camila, o maior desafio foi conseguir se adaptar ao fato de que, enquanto dublava, ela não ouvia as respostas ou ‘conversava’ com as vozes em português, e sim em inglês . Ou seja, ela só ouviu todas as vozes juntas quando o teaser saiu.
“E u contraceno com o Rômulo, só que eu não escuto a voz do Rômulo, eu escuto em inglês, você não tem o retorno em português de ninguém, tudo em inglês. É muito gostoso, mas também é muito desafiador, porque você tem que imaginar o tom que o outro personagem tá te respondendo também”, explica.
Liberdade de escolher o que quer ser
No universo de seus personagens, já como transformers, eles podem decidir no que se transformar – e as possibilidades são infinitas. Na vida real, Camila e Rômulo compartilham o gosto de Elita e de D-16. “ E u seguiria igual a Elita, como uma moto , prática, rápida, leva ela pra todo lugar, desvia do trânsito, ainda mais com o trânsito que a gente tem”, brinca a atriz, enquanto Rômulo ressalta seu gosto pelos autobots, “ gosto da ideia de me transformar em um veículo , eu acho legal”.
Já Kleber ousou com sua criatividade e afirmou que gostaria de se transformar em um animal. “E u acho muito maneiro quando você vê aqueles animais todos mecânicos, toda aquela força, porque de certa forma eles, a natureza, os animais, são a força motriz do nosso planeta, então eu acho muito especial. Acho que iria, talvez um elefante, que eu amo “.
Ter a possibilidade de escolher ser o que quiser, no final, é divertido, mas ao longo do filme, é uma luta que retoma, a todo momento, a necessidade de garantir a liberdade individual de cada um para tomar as próprias decisões , o que, para Camila, também possibilita que você possa “ fazer suas escolhas e poder conviver com elas em paz e você gostar do resultado”.
Kleber também lembra como, não tão distante do filme, a luta pela liberdade é constante em nossa sociedade, justamente por ser tão valiosa . “A gente tem que mostrar a importância e o valor da liberdade. E eu brinco muito que para ter liberdade, você tem que ter um pouquinho de disciplina. Liberdade não é você fazer o que você quer, e sim fazer o que você deve fazer naquele momento com ética ao próximo”, finaliza.
‘Trasformers: O Início’ é uma experiência reflexiva sobre liberdade, amizade, princípios e escolhas, em um universo brilhantemente animado e com personagens contagiantes. Não é por acaso o convite de Rômulo. “E u acho que a família toda vai se identificar muito com esse filme, com todas as mensagem que estão nele”.
‘Transformers: O Início’ estreia nos cinemas de todo Brasil nesta quinta-feira (26).