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jovem brasileiro de 15 anos Ali Kamal Abdallah foi morto em um ataque aéreo israelense, que atingiu diversas cidades do Líbano, entre elas Kelya, região do Vale do Beqaa, próxima a Beirute, onde adolescente e o pai, o paraguaio Kamal Abdallah , estavam.
Desde a semana passada, os ataques de Israel contra o Líbano se intensificaram e, segundo levantamento do UOL , 558 pessoas morreram sendo elas 50 crianças, 94 mulheres e 2 médicos, e outras 1.835 ficaram feridas nos bombardeios, que, além das perdas, danificou gravemente a infraestrutura das cidades.
A confirmação da morte do jovem só foi feita na manhã desta quinta-feira (26) em nota pelo Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty). O jovem e sua família viviam em Foz do Iguaçu, no Paraná. Ainda na segunda-feira (23), Adnan El Sayed, vereador da cidade, publicou uma nota de pesar em seu Facebook pessoal, clamando por “forças na justiça divina e na capacidade da resistência libanesa para seguir o caminho da verdade apesar das perdas diárias desse massacre à Palestina e ao Líbano”.
Desde terça-feira (24), está acontecendo, em Nova York, a Assembleia Geral da ONU e, na manhã desta quinta-feira (26), o Ministro do Itamaraty, Mauro Vieira, condenou os ataques do Líbano, pediu que a comunidade internacional se mobilize para a interrupção desses ataques e garantiu que a Embaixada do Brasil em Beirute está “ atenta e prestando auxílio e orientações a comunidade brasileira” – é ela que está organizando as documentações e transporte do corpo do jovem ao Brasil.
Ainda na Assembleia, houve a tentativa, liderada pelos Estados Unidos e pela França, de um acordo de cessar-fogo na fronteira entre o Líbano e Israel, e de apoio a um em Gaza, o que foi negado por Israel. Segundo a Reuters , Israel tem afirmado que líderes importantes do Hezbollah, grupo armado libanês, foram mortos nos últimos bombardeios.
As ofensivas de Israel contra o Líbano surgem a partir do apoio armado do Hezbollah ao Hamas, grupo armado palestino em guerra contra Israel.