
A rede social X, antigo Twitter , anunciou no último sábado (17) que encerrou as operações no Brasil. A decisão acontece após a escalada de tom entre o dono da rede social, Elon Musk, e o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, nos últimos meses. Com a decisão, muitas pessoas passaram a questionar nas redes sociais o futuro da empresa no Brasil – e, principalmente, do funcionamento da rede social.
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A decisão do X em encerrar as operações aqui no Brasil aconteceu após Moraes ter decretado a prisão de Rachel Conceição por “desobediência à determinação judicial” – ela que é a responsável legal pela empresa no Brasil.
Apesar do desespero generalizado da nossa galera sobre o futuro da rede social, tudo indica que os serviços da empresa continuarão no país. “O serviço X continua disponível para o povo do Brasil. Estamos profundamente tristes por termos sido forçados a tomar esta decisão. A responsabilidade é exclusiva de Alexandre de Moraes”, informou a empresa, em comunicado publicado nas redes sociais.
Last night, Alexandre de Moraes threatened our legal representative in Brazil with arrest if we do not comply with his censorship orders. He did so in a secret order, which we share here to expose his actions.
— Global Government Affairs (@GlobalAffairs) August 17, 2024
Despite our numerous appeals to the Supreme Court not being heard,… pic.twitter.com/Pm2ovyydhE
Como a treta começou?
Caso você não se lembre, em abril deste ano, nós noticiamos a a decisão de Moraes, que determinou a abertura de um inquérito para investigar a conduta de Musk. Na época, o ministro incluiu o nome de Musk no inquérito já existente das milícias digitais e estipulou uma multa de R$ 100 mil para cada perfil que a rede social reativar sem o consentimento da Justiça.
Mas CAPRICHO, ainda não entendi a postura de Moraes: Bem, o ministro do STF têm atuado contra as fake news nas redes sociais brasileiras. Nos últimos meses, ele determinou que perfis disseminadores de desinformação e de condutas irregulares fossem desativados. É o caso dos perfis do empresário Luciano Hang, o youtuber Monak e o ex-deputado cassado Daniel Silveira, segundo informações do g1.