Aos 10 anos, filho de Bruno e Eliza Samudio é goleiro em escola de futebol

Sem qualquer contato com o pai, Bruninho tem bolsa por conta de habilidades no futebol

Foto: Reprodução
O menino mora com a mãe de Eliza no Mato Grosso do Sul

Filho do goleiro Bruno e Eliza Samudio, Bruninho parece ter vocação para futebol como o pai. O menino, de 10 anos, treina desde o início de 2019 em uma escola de futebol em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, onde vive com a avó materna, Sônia Silvia Moraes .

O menino mostra tanto talento que está chamando atenção, inclusive deJaime Marcelo, ex-empresário de Bruno, que esteve com a família em São Paulo, querendo investir no futuro dele como atleta.

"Desde o rompimento com Bruno, acabei estreitando os laços com a Sônia. Com isso, nasceu uma amizade forte e uma afeição pelo Bruninho. Ele tinha um torneio para disputar em São Paulo, e acabamos edificando não apenas amizade, mas meu apoio ao Bruninho para um futuro como atleta", disse Jaime, ao jornal Extra.


Segundo Sônia, o menino mostrou o desejo de ser goleiro quando tinha 8 anos, antes de saber a profissão do pai e a condenação dele pelo assassinato da mãe, ocorrido em 2010.

"Foi uma coisa inconsciente, nasceu dele, e não influência do pai. A mãe dele também foi goleira pro dez anos. Quando ele falou que queria ser goleiro, o levei a uma escolinha para uma aula experimental. No final do treino, o preparador disse que ele era um goleiro nato, que só precisava de treinamento. Ele leva jeito. Tem uma altura muito boa e é extremamente apaixonado pelo que ele faz", conta Sônia, que só revelou para o neto sobre a morte da filha no ano passado. Bruninho não tem contato com o pai e nem quer conhecê-lo.

A habilidade de Bruninho na trave fez com que o menino conseguisse uma bolsa integral de estudo e a vaga de atleta na escola. A avó nem sempre aceitou bem, mas hoje apoia e acompanha o menino em todas as suas escolhas. "Se eu pudesse escolher, não gostaria que ele fosse jogador de futebol, mas é a escolha dele, é a paixão dele, a vida é dele. Demorei um tempo para aceitar isso. A minha psicóloga falou que a gente não escolhe o que o outro quer ser, que temos que aconselhar e apoiar".