Em “Tempo de Amar” o casal de protagonistas é formado pelos pouco conhecidos Vitória Strada e Bruno Cabrerizo como Maria Vitória e Inácio. Vivendo um casal que se apaixona perdidamente e chega a ter uma filha, eles se separam quando Inácio vai tentar a vida no Brasil, e sua amada fica em Portugal. Chegando aqui, Inácio sofre um acidente e é socorrido por Lucinda (Andreia Horta), que se apaixona pelo rapaz, e faz o impossível para que ele não reencontre Maria Vitória.
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Essa é a primeira vilã de Andreia Horta e a atriz está impressionando no papel da maldosa Lucinda. “Tempo de Amar” não tem nem um mês no ar e a personagem não para de destilar sua vilania, mostrando-se obcecada pelo rapaz. Lucinda é complexa e convive com traumas do passado, físicos e psicológicos. Ela perdeu sua mãe em um incêndio que também a deixou com o rosto queimado. Por isso que, quando seu caminho se cruza com Inácio, que está temporariamente cego, ela acredita que pode conquista-lo antes que ele possa enxergar.
Ela chega a dopar o rapaz, troca seu remédio por água para que ele não se recupere da cegueira e inventa todo o tipo de mentiras para convencê-lo a ficar a seu lado. Ela também escreveu uma falsa carta fingindo ser Maria Vitória e falando sobre um casamento de mentira da moça. O problema é que Maria Vitória está no Brasil e cada dia mais perto de reencontrar Inácio, o que significa que Lucinda tem que pensar em uma maneira de evitar esse encontro.
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Morno
Em uma trama morna, que apresenta coadjuvantes mais interessantes que os protagonistas (como Marisa Orth na pele da cantora Celeste Hermínia), a vilã de Andreia acaba crescendo com a qualidade da atriz e já é um dos pontos mais altos da trama. Por ser vilã, claro, ela deverá ver seus planos darem errado nos próximos meses, mas é interessante ver como a vilã tem mais vida que os “mocinhos” em “Tempo de Amar”.
Arte em São Paulo
No próximo domingo (29) se encerra em São Paulo a exposição Loucuras Anunciadas, com obras do artista espanhol Francisco Goya. A montagem conta com uma coleção chamada Disparates, que reúne 20 gravuras, uma edição póstuma da Academia de Belas Artes de Madri, que adquiriu as pranchas em 1864. O ciclo apresentado em São Paulo é considerado o mais obscuro e complexo da produção de Goya. A exposição já recebeu mais de 15 mil visitantes e acontece na Caixa Cultural São Paulo.
Arrependido
“Boogie Nights” pode até ter sido um dos maiores filmes da carreira de Mark Wahlberg , mas o ator se diz arrependido de ter feito o papel. No filme de 1997 dirigido por Paul Thomas Anderson, Mark interpretou o ator pornô Dirk Diggler, que participava de muitas cenas, digamos, quentes. Atualmente católico, o ator falou em uma entrevista para um jornal de Chicago onde afirma que espera que “Deus seja fã de cinema, por que eu fiz algumas péssimas decisões no passado”. Quando perguntado sobre qual filme se arrepende, o ator disse que Boogie Nights, filme indicado a três Oscars, estava no topo de sua lista. Então tá né.
Sempre divertida
Tatá Werneck não cansa de surpreender na nova temporada de “Lady Night”, ainda mais divertida que a primeira. No episódio dessa quarta-feira (25), a apresentadora recebe Carolina Dieckmann e João Vicente de Castro para falar sobre suas trajetórias na televisão, a vida diante os holofotes e como cada um deles foi capaz de se destacar em suas carreiras. Tatá testa as habilidades de Carolina para recriar cenas de novela. Do outro lado, a apresentadora desafia João Vicente a mudar sua opinião diversas vezes ao longo de uma entrevista nada convencional.
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