De acordo com a coluna de Keila Jimenez , o jornalista William Waack entrou em um completo isolamento após ter sido afastado da bancada do " Jornal da Globo ", e prefere não ser visto e nem atender a telefonemas após o episódio do vazamento do vídeo em que tece comentários racistas, durante a cobertura do resultado das eleições norte-americanas em 2016.
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Ainda de acordo com a colunista, William Waack - que construiu uma carreira sólida de 40 anos no jornalismo - ainda mantém um contrato com a emissora global, porém, sua situação permanece indefinida. Procurado por amigos e colegas de trabalho, ele não estaria retornando ligações, mensagens ou emails. Além disso, especula-se que ele estaria em seu refúgio, um sítio que herdou da mãe em Jundiaí, no interior de São Paulo, e que não deve sair de seu isolamento tão cedo.
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Relembre o caso
Waack foi acusado de racismo após um vídeo seu nos bastidores do jornal cairem na internet. Nas imagens vazadas, o jornalista se prepara para entrar em um link direto da Casa Branca nos EUA, acompanhado de um convidado. Enquanto aguarda, ouve uma buzina do lado de fora do estúdio. Sem papas na língua ele comenta: “Tá buzinando por que seu m... do c...”.
Ainda sem estar ao vivo e sem saber que era gravado, William Waack continua: “Eu não vou nem falar de quem, eu sei quem é né?”, comenta, se dirigindo ao convidado e sussurra palavras que soam como “é preto”. Ele ainda repete a informação, fazendo com que ambos riam e completa: “é coisa de preto, com certeza”, antes de o vídeo ser cortado.
O vídeo caiu na internet e imeadiatamente a Rede Globo decidiu afastar William Waack no "Jornal da Globo". Segundo a emissora, o jornalista ficará afastado até que a situação seja esclarecida. ""A Globo é visceralmente contra o racismo em todas as suas formas e manifestações. Nenhuma circunstância pode servir de atenuante".
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