Bastidores de Playboy: Por onde anda a pantera Márcia Dornelles?
O colunista Romário de Oliveira conta como está hoje a pantera Márcia Dornelles, que foi capa da revista em 1985; veja tudo na coluna
Durante os anos 1990, Romário de Oliveira foi um dos nomes mais importantes da Playboy no Brasil. Agora, ele assina uma coluna no iG para contar tudo dos bastidores de uma das revistas mais populares do País.
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Na coluna desta segunda-feira (14), Romário conta como está hoje Márcia Dornelles, que foi capa da Playboy em 1985. Veja abaixo:
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Por onde anda a pantera Márcia Dornelles, capa da Playboy em 1985?
Gata mais feroz que o leão do imposto? Eis a deslumbrante Márcia Dornelles. A beldade foi descoberta por um caça-talentos da Playboy e estrelou a capa de uma edição da revista em 1985. "O convite para posar pra Playboy foi a coisa mais inusitada que aconteceu na minha vida. Nunca pensei em um dia posar nua", revela Márcia.
Como ela foi descoberta? "Eu fui a um teste para um comercial acompanhando uma amiga modelo. Um olheiro da revista estava no local e quando me viu fez a proposta de cara. Eu tinha acabado de me mudar para o Rio de Janeiro, tentando me estabelecer, trabalhando em uma confecção como modelo de provas", recorda a mineirinha, que na época fazia curso no Senac para se tornar profissional e vivia com a mala nas costas mudando de uma casa para outra, dividindo apartamento com garotas que mal conhecia.
Segundo Márcia, a proposta para posar nua foi tentadora. Ela aceitou somente por causa do cachê. Dias depois, fazia poses, caras e bocas para as lentes de J. R. Duran, o fotógrafo das estrelas. "Queria comprar um apartamento. E foi isto que me motivou. Posei e comprei!", comemora. Márcia virou celebridade do dia para a noite: ela recorda com bom humor quando desceu para comprar pão na padaria e deu de cara com um outdoor com sua foto gigante em frente ao prédio que morava.
"Meu Deus... Eu topei posar pra Playboy , mas fiz o diretor da revista me garantir que não sairia na capa da revista de jeito algum. Eu tinha o maior medo da reação do meu pai, do meu irmão e de toda minha família. Eu achava que se não estivesse na capa, ninguém saberia. Imagine quando me vi no outdoor?! Naquela época não existiam as redes sociais e nem celular. Quem posava nua virava celebridade no dia seguinte. Imagine o susto que levei", diverte-se.
Se ela ficou com vergonha na hora de se despir para as fotos? "Que nada. Eu me garantia. Em matéria de autoestima eu sempre larguei na frente", revela, dando uma gostosa gargalhada. Deve ser por isso que continua assim, digamos, estonteante!
Não é à toa que durante anos Márcia esteve no ranking das musas inesquecíveis de Playboy , estrelando inclusive outras edições ao lado de deusas como Luiza Brunet e Monique Evans. "O fato de ter saído em uma revista de grande visibilidade na época abriu muitas portas: recebi convites para brilhar na TV, virei jurada do programa do Chacrinha, uma das atrações de maior audiência na época. Depois recebi convites para trabalhar em vários países como modelo. Fiz teatro, novelas e cinema", comemora a inesquecível estrela da capa de novembro de 1985 que hoje está casada e tem uma filha de 27 anos e dois enteados.
O que esse mulherão faz atualmente? Formou-se em Marketing e encerrou a carreira de modelo em 1994, quando abriu sua própria produtora, a MD Produções. "Não sou uma pessoa nostálgica: trabalho como diretora da Revista Mensch, além de gerenciar trabalhos de moda e com celebridades", faz questão de ressaltar. "Hoje em dia, levo uma vida simples, buscando compartilhar o amor de Deus. Procuro me encher de ânimo através da minha fé. Por onde eu passar e puder compartilhar a razão de minha esperança, assim o farei!" Que assim seja, Márcia.
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