A 26ª edição acontece entre os dias 2 e 10 de julho no Expo Center Norte; relembre marcos do evento em São Paulo!
Em 1951, a Câmara Brasileira do Livro (CBL) promoveu um evento que se destacaria como as origens de como conhecemos a Bienal atualmente. Com objetivo de trazer ao país a tradição europeia das feiras de livros, encontradas em países como França, Alemanha e Itália, a organização realizou a primeira Feira Popular do Livro no país, que ocorreu na praça da República.
Em 1956, o projeto foi retomado e deslocado para o Viaduto do Chá. Já em 1961, em parceria com o Museu de Arte de São Paulo (MASP), foi promovida a primeira Bienal Internacional do Livro e das Artes Gráficas, um evento que se repetiu em 1963 e 1965.
As experiências citadas serviram de ensaio para a primeira edição oficial da Bienal Internacional do Livro. O projeto já nasceu organizado pela CBL e ocorreu em 1970, já no contexto da Ditadura Militar, quando Paulo Maluf era prefeito.
Ao longo dos mais de 70 anos de realização, a Bienal do Livro foi tomando proporções maiores e mudando de espaço para abrigar o grande público que recebe, tanto de visitações escolares quanto de fãs animados para conhecer os autores favoritos. Em 2016, por exemplo, o Padre Reginaldo Manzotti reuniu uma multidão de fiéis que esperou até 9 horas por um autógrafo.
Cassandra Clare é lembrada até hoje como uma das autoras internacionais que mais reuniu fãs durante a passagem pelo evento em São Paulo, que ocorreu em 2014. Diante de choros e até desmaios entre os leitores, milhares de jovens se reuniram por um autógrafo ou por uma conversa com a autora. “Foi tanta gente, tantos jovens que chegaram às seis horas da manhã e já estavam na porta do pavilhão para entrar e serem os primeiros”, relembrou Vitor Tavares, presidente da CBL, em recente entrevista ao iG Gente.