Documentário da Netflix virou assunto nas redes sociais após denunciar esquema de Simon Leviev no aplicativo de namoro
No documentário, é contado que Simon Leviev (Shimon Hayut) organizou um 'esquema ponzi' com as mulheres no Tinder. A prática fraudulenta é similar ao de pirâmide. No caso de Simon, ele usava o dinheiro das mulheres para fazer novas vítimas e mostrar um estilo de vida que não existia. Além disso, ele mandava recibos falsos de transferências bancárias acima do emprestado pelas vítimas.
Simon não é herdeiro da empresa de diamantes, mas ela realmente existe. Lev Leviev é um magnata do Uzbequistão e tem negócios na mineração de diamantes na Angola, além de investimentos em assentamentos judeus em Jerusalém. Por isso, muitas mulheres acreditavam que Simon falava a verdade ao contar que era CEO da empresa de Lev.
Apesar dos credores apoiarem as vítimas e até ajudarem Cecilie a descobrir o golpe, as três mulheres do documentário seguem pagando as dívidas aos bancos. Ayleen, que vendeu roupas de Shimon para pagar parte dos empréstimos, abriu uma vaquinha on-line de 600 mil libras (por volta de R$ 4 milhões) para as três quitarem as dívidas.
Apesar do perfil de Simon ser verificado na plataforma, o golpista fez vítimas e roubou mais de R$ 50 milhões de diversas mulheres. A verificação (que notifica usuários que o perfil é real) é feita pelo dono do perfil, não passando por nenhum filtro da plataforma de encontros, dando abertura para golpes como o de Simon.
O segurança, o sócio e a ex-mulher (que havia denunciado Shimon na Finlândia), não foram investigados pela Justiça na Noruega, Israel ou Finlândia. Eles não foram indiciados por participarem do esquema ou investigados por participação no golpe. Eles estão soltos e seguem aparecendo no Instagram oficial do golpista. Vale muito a pena assistir!