Hungria lançou seu mais novo single nesta quinta-feira (9). " Made in Favela
" já está disponível em todas as plataformas digitais para animar o público durante a quarentena. Na última semana, inclusive, o rapper lançou uma música que fala sobre a atual situação do mundo com a disseminação do novo coronavírus.
Leia também: Anitta revela motivo para não fazer shows em live com outros artistas
Quarentena
Em entrevista exclusiva ao Portal iG , Hungria revelou que pretende fazer mais lives. A última que fez bombou na web e, através dela, foi arrecadado R$ 80 mil em doações.
"É algo marcante também para a nossa bandeira do rap", comemora, apesar de estar com saudade também de se apresentar em público.
Leia também: De Marília Mendonça a Péricles: os próximos shows da quarentena
Na quarentena, o artista aproveita para descansar, mas não deixa de escrever músicas e pensar em projetos futuros. "É bom esse momento para a gente cada vez mais procurar a evolução", afirmou.
Eclético
O rapper atribui o seu dom para a música à sua família e criação, que fez com que ele fosse influenciado por muitos estilos musicais. O artista cita até mesmo Beatles e Zé Ramalho. Mas seu estreitamento com o Hip Hop acabou acontecendo por causa da comunidade em que vivia em Brasíla.
Leia também: Web sobre lives de Péricles e Bruno e Marrone: "Vão enterrar a gente"
"Desde moleque eu sempre tive muito contato com o rap, assim como eu e meus amigos e todas as pessoas daquela comunidade. Então, esse contato me fez seguir mais nessa linha", disse.
E Hungria mostra que é bastante eclético e que consegue transitar bem entre os polos dentro da música. Ele, inclusive, já participou de feats com cantores sertanejos como Gusttavo Lima e Marília Mendonça. Sobre o preconceito entre estilos musicais, ele diz que "hoje a gente consegue ver uma geração muito eclética, pessoas que escutam todo tipo de música, e eu sou parte dessa geração aí".