Quem se interessa por arte e tem a disposição de fazer passeios culturais no fim de semana dispõe de boas opções em São Paulo.
Leia também: Arte feminista de Andréa Tolaini aborda dores e prazeres das mulheres
“Crônica de Banalidades Ordinárias”, exposição fotográfica da artista visual Silvia Sanchez , se despede do MIS (Museu de Imagem e Som) neste domingo (25). A ideia por trás do trabalho é promover humor e desconforto, ao mesmo tempo em que espreitam os condicionamentos e razões que se ocultam sob a superfície do dia-a-dia.
A Mostra que integra o programa Nova Fotografia 2019 está exposta no Espaço Nicho e a entrada é gratuita.
Leia também: 65 anos do Parque do Ibirapuera têm obra exibida em Veneza e shows gratuitos
Para marcar a despedida da exposição "Alex Wollner Brasil: Design Visual", o Museu da Casa Brasileira lança neste sábado (24) a obra que leva o mesmo nome da exposição. O volume condensa cartazes, gravuras, projetos gráficos de livros, manuais de identidade originais e um resumo da trajetória profissional de Wollner, um dos mais importantes designers gráficos brasileiros.
A obra foi originalmente lançada em Frankfurt, na Alemanha, junto com a montagem da exposição no Museu Angewandte Kunst, onde ficou em cartaz entre 2013 e 2014 com curadoria de Klaus Klemp e co-curadoria de Julia Kartesalo.
Wollner desenvolveu diversas identidades corporativas abrangendo a comunicação visual completa da empresa – desde o design de interiores dos escritórios, às fontes tipográficas e sistemas de sinalização, os meios de propaganda, a embalagem e até o vestuário dos funcionários. Para ele, o design corporativo significava mais que o logo correto: o resultado desse processo era uma importante revisão na cultura interna da empresa; um sistema complexo de forma a não se tornar distorcido ou obsoleto.
Alexandre Wollner, que nasceu em São Paulo, em 1928, desenvolveu um conceito para educação em design no Brasil, seguindo o modelo de Ulm, e, assim, ajudou a fundar a Escola Superior de Desenho Industrial (ESDI), no Rio de Janeiro, em 1963, onde lecionou por anos. O profissional faleceu em 2018.
O evento é gratuito e começa às 14h. O Museu da Casa Brasileira fica na Avenida Faria Lima, 2705.
Que tal o MASP?
Outra boa opção para quem deseja evitar filas e apreciar um bom passeio cultural é o MASP. As exposições “Histórias das Mulheres: Artistas Até 1900” e “Histórias Feministas: Artistas depois de 2000” seguem em cartaz até novembro e estão longe do burburinho do público, mas valem muito a pena.
As duas mostras acabam por oferecer um contraponto ao espaço da mulher na arte e a construção desse espaço.
Leia também: O corpo da mulher na música: empoderamento ou objetificação?
O MASP fica na Avenida Paulista e os ingressos podem ser adquiridos pela internet, no site do museu, ou na bilheteria. No sábado o museu funciona até às 20h. no domingo fecha às 18h. Os valores do ingresso variam entre R$ 20 e R$ 40.