“O Rei Leão” ganhou uma releitura 25 anos após o lançamento da animação inicial. Tecnologia impensável anos atrás, a computação gráfica usada na nova versão impressiona. Se Simba e companhia ficaram mais realistas, também perderam certo encanto e magia que a animação oferecia.

Simba nas duas versões de
Reprodução/Disney
Simba nas duas versões de "O Rei Leão"

O diretor Jon Fevrau apostou no certo e fez poucas alterações do desenho original. Ainda assim, “ O Rei Leão ” que será lançado nesta quinta-feira (18), tem alguns momentos breves onde anda com as próprias pernas. Pensando nisso, adiantamos cinco coisas que a nova versão tem de diferente. ATENÇÃO: pequenos spoilers a seguir

Filhotes com Simba

O Que Eu Quero Mais É Ser Rei é uma das músicas mais aguardadas pelos fãs da animação. No novo filme ela não tem as mesmas cores ou coreografias, mas a direção compensa isso com filhotes. Além dos pequenos animais ajudarem a simbolizar o futuro, com Simba rei, é quase impossível ficar imune a filhotinhos de elefantes, girafas, hipopótamos e outros animais que seguem Simba ao longo da música.

Timão e Pumba têm amigos

Timão e Pumba não gostam de seguir regras, muito menos de assumir responsabilidades. Por conta disso, eles são afastados dos outros animais e não praticam (intencionalmente) o ciclo da vida. No desenho, eles são solitários, mas agora eles vivem com outros animais. Mesmo com uma amizade mais aprofundada entre os dois, eles são capazes de conviver com outros bichos e até são amigos deles. Excluídos da sociedade, mas não sozinhos.

Músicas novas

A trilha sonora da nova produção da Disney não é tão inspirada assim, e as músicas cantadas pelos personagens continuam as mesmas, com uma adaptação aqui e lá. A novidade fica pro conta de Spiritnova faixa cantada por Beyoncé , mas que não aparece na voz de Nala durante o filme.  Além disso, Elton John, criador de Can You Feel The Love Tonight , clássica do original, canta Never Too Late , que surge nos créditos.

Hienas

O trio de hienas era tão mortal quanto engraçado, mas a falta de liderança entre eles fez com que Scar se erguesse com facilidade. Agora, Shenzi assume o posto de líder, enquanto o humor melhora, com a boa decisão de se desfazer do personagem Ed, que ficou datado, e criar uma dupla com Kamari e Azizi, que funciona melhor.

Referência

Para quem é fã de todas as histórias da Disney, a referência a outro clássico, que já ganhou live-action, vai agradar. E é Timão o responsável por fazer o crossover inédito de forma divertida.

O que não tem

Simba fala sobre sua juba desde quando ainda não tem nenhuma. Os pelos alaranjados ao redor do rosto indicam virilidade e amadurecimento inicialmente, depois ainda carregam grande simbolismo para que Simba encontre seu pai em si mesmo.

Já Scar tem pelos escuros, que combinam com sua áurea sombria. No desenho, as jubas são chamativas e grandes representantes das personalidades dos leões. No filme, elas são relegadas a meras partes do corpo, e não tem o mesmo encanto e importância necessários.

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O Rei Leão ” divide opiniões entre quem gosta do toque realista e quem prefere a versão divertida da animação. Porém, de uma forma ou de outra o filme impressionará quem for vê-lo no cinema a partir desta semana.

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