Girl Power! Madonna, Lady Gaga e as mulheres que revolucionaram a cena pop
Em celebração ao Dia Internacional da Mulher, que acontece nesta sexta (8), o iG Gente enaltece as mulheres que revolucionaram a cultura popular
Por iG São Paulo |
Segundo um senso realizado pela Index Mundi, existe no mundo 1,01 homem para 1 mulher. Na Ásia, principalmente na China e na Índia, o número cresce a favor dos homens, enquanto isso, no ocidente, como nos EUA e no Brasil, o número de mulheres é levemente superior. Independente de onde estão, elas vem dominando o mundo e essa revolução só é possível pois grandes mulheres, como Madonna, a semearam anos atrás.
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Há anos atrás, antes mesmo do movimento feminista ser um fenômeno popular entre a nação mundial, Madonna já falava sobre o empoderamento feminino, educação sexual e padrões de beleza em suas músicas, em seus videoclipes e, principalmente, em suas entrevistas.
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Conhecida por obras Express Yourself, Vogue e Like a Prayer
, ela nunca se intimidou em alfinetar a objetificação da mulher, a homofobia e os mitos religiosos por meio de sua arte.
- Lady Gaga
Comparada com a Rainha do Pop durante os primeiros anos de sua carreira, Lady Gaga regou os anos 2000 com um novo lema: ser diferente é legal. Sempre vestindo figurinos exóticos e pregando que pessoas taxadas como esquisitas não são menos do que outras, ela revolucionou o cenário da cultura pop de diferentes maneiras.
Em suas músicas, ela fala sobre o amor próprio e como ser diferente não é um problema. Em entrevistas, Gaga também se destaca por carregar a bandeira queer, fazer manifestações contra o estupro, se declarar a favor do aborto e a favor da legalização das drogas.
Você viu?
- Aretha Franklin
Antes mesmo de Lady Gaga, nos anos 60, Aretha Franklin entoava um icônico hino empoderador, a música Respect . Originalmente gravada por Otis Redding, a cantora ressignificou a canção, transformando-a em um símbolo de luta pelos direitos femininos.
Na época, Aretha se tornou ícone de uma geração de mulheres que queriam mais do que só cuidar da casa e dos filhos: elas queriam respeito.
- Beyoncé
Mulher, negra e de origem humilde, Beyoncé desde o grupo Destiny's Child prega que as mulheres tem de ser independentes e não depender de homem para nada, inclusive, para pagar suas contas. Em Single Ladies ela reafirma a mensagem mostrando que nenhum homem é insubstituível. Fechando o ciclo, ela lançou Run The Worl , que mostra de diferentes maneiras como as mulheres estão dominando o mundo.
Ícone do movimento feminista, a cantora é aclamada por mulheres e uma referência para uma geração de pessoas.
- Cindy Lauper
Enquanto a Rainha do Pop falava sobre sexo e mitos religiosos, na mesma época, Cindy Lauper pregava a liberdade feminina, não apenas moral, mas também visual. Em Girls Just Wanna Have Fun , por exemplo, a personagem é julgada pelos pais por ser uma menina festeira. Em seguida, ainda no clipe, ela é rejeitada pelo namorado por fugir dos padrões de beleza e de comportamento da época.
Nos trechos da canção, Cindy, em meio a muitas cores, ressalta que nenhum garoto, nem ninguém, deve impedir as garotas de ser quem são e, principalmente, se divertir.
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- Shania Twain
No fim dos anos 90 Shania Twain viria a revolucionar o cenário pop ao fazer sucesso em um gênero dominado por homens: o country e estender a percepção ensejada por Madonna em um gênero amplamente dominado por homens. "Cara, eu me sinto como uma mulher", foi com essa frase que a artista predominou nas paradas musicais, desbancando cantores e fazendo os consumidores aceitaram uma música que ressalta a força feminina.