Dez clipes musicais que marcaram 2018 com muita polêmica
Alguns clipes musicais geram grande repercussão nas redes sociais e acabam sendo sujeitos a controvérsia. Listamos os dez clipes polêmicos deste ano
Com um cenário musical fervoroso, este ano contou com clipes que geraram polêmica e reverberaram por toda a internet. Pensando nisso, resolvemos fazer uma retrospectiva 2018 com os videoclipes mais polêmicos do ano.
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Só Surubinha de Leve - MC Diguinho
A retrospectiva 2018 de clipes
polêmicos já começa com um que deu o que falar. Lançado em 18 de janeiro sob a premissa de ser a música do carnaval deste ano, Só Surubinha de Leve
se tornou polêmico assim que veio à tona, acusado de fazer apologia ao estupro, principalmente por causa de trechos como "Taca bebida, depois taca a pica e abandona na rua”, acompanhados de imagens do MC rodeado por várias mulheres de lingerie e se embebedando.
Coisa mais Bonita - Flaira Ferro
O clipe de Coisa mais bonita
, de Flaira Ferro, gerou opiniões divergentes ao ser lançado em 13 de março. Focado no orgasmo feminino, o vídeo conta com a cena de várias mulheres praticando masturbação e atingindo o orgasmo. Apesar do conteúdo não ser explícito, o YouTube chegou a remover o vídeo do ar, e foi uma batalha para que Flaira pudesse recolocar o clipe na internet.
Passinho do Japonês - MC Loma
O clipe referente à música Passinho do Japonês
, de MC Loma e as Gêmeas Lacração, publicado no YouTube em 16 de março, foi alvo de polêmica relacionada à apropriação cultural e racismo contra os japoneses, o que acabou agitando as redes sociais e trazendo uma chuva de críticas contra a cantora.
This is America - Childish Gambino
Construído em torno de uma gama de simbolismos cheios de críticas sociais, This is America
, clipe de Childish Gambino, foi lançado nas plataformas digitais em 5 de maio e fez polêmica ao abordar assuntos delicados como racismo, violência e assassinato. A construção narrativa levou a ser um dos clipes mais comentados no mundo todo, chegando a quase 500 milhões de visualizações.
Fall In Line - Christina Aguilera
O clipe de Fall in Line , de Christina Aguilera - com participação de Demi Lovato - foi muito comentado depois do seu lançamento, em 23 de maio. O clipe mostra as duas cantoras sendo presas ainda crianças. Nessa prisão, são vigiadas o tempo todo, obrigadas a realizar performances diante de várias câmeras, fazendo uma polêmica crítica à perda da infância e à sensação de prisão proporcionadas pela carreira na mídia - algo que Christina e Demi entendem bem, já que conquistaram espaço no estrelato ainda crianças.
Você viu?
Me Solta - Nego do Borel
Em 9 de julho, foi ao ar um dos clipes mais polêmicos, protagonizado por Nego do Borel. Com uma personagem feminina, intitulada Nega da Borelli, o músico chegou a beijar outro homem no clipe e recebeu uma saraivada de comentários negativos da comunidade LGBT, acusando-o de Pink Money (economia movimentada pela comunidade LGBT) e representatividade distorcida por meio de um personagem caricato que não faz jus à comunidade.
Arrasou, Viado - Jojo Todynho
Ainda sobre a questão do Pink Money, outra acusada foi a cantora Jojo Toddynho, conhecida também por Jojo Maronttinni, com seu clipe de Arrasou Viado, lançado em 12 de julho. Com vários membros da comunidade LGBT, como Thammy Miranda, David Brasil e várias drag queens participando de seu clipe, Jojo levantou várias críticas negativas, sendo acusada de se apropriar de uma comunidade à qual não pertence para obter benefícios.
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God is a Woman - Ariana Grande
A cantora Ariana Grande gerou controvérsias ao lançar o clipe de God is a Woman , em 13 de julho. Ao relacionar a figura de Deus ao sexo feminino, Ariana foi severamente criticada por religiosos, que consideraram um desrespeito ao cristianismo, algo que consagrou como um dos clipes mais polêmicos nessa retrospectiva 2018.
A Música da Mãe - Djonga
A Música da Mãe , do rapper mineiro Djonga, teve um clipe construído em torno de críticas sociais contra vários tipos de violência. Aclamado por uns e contestado por outros, o videoclipe conta com 11 milhões de visualizações desde seu lançamento, em 20 de agosto. A construção narrativa do clipe segue a linha do This is America, com cenas de abuso e violência acontecendo ao fundo, enquanto o rapper é aclamado pelos fãs. Nas redes sociais, Djonga foi acusado de incitar o racismo inverso, por uma cena em que um branco é chutado por um negro.
Não perco meu tempo - Anitta
Anitta protagonizou o caso mais recente de clipe musical controverso do ano. O vídeo que acompanha a melodia de Não Perco o Meu Tempo
incomodou muita gente por causa da ousadia da cantora em beijar mais de 30 pessoas no decorrer do clipe, entre homens e mulheres, de várias idades diferentes.
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As redes sociais encheram de mensagens apontando a cantora como pervertida, um mau exemplo às crianças (tendo em vista a série "Clube da Anittinha", voltada ao público infantil), levando o Não Perco o Meu Tempo à lista de dez clipes mais polêmicos dessa retrospectiva 2018.