Atenção spoilers! Produtores de “House of Cards” falaram sobre sexta temporada da série, que foi liberada pela Netflix na sexta-feira (02). Os fãs que já chegaram no último episódio tiveram uma grande surpresa com uma morte chocante de um personagem.
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Os produtores de “House of Cards” explicaram cena chocante que mostra Claire (Robin Wright) matando o conselheiro de muitos anos, Doug Stamper (Michael Kelly), no Salão Oval da Casa Branca. A briga entre os dois coloca um ponto final no mistério na morte de Frank (Kevin Spacey).
Na cena, o conselheiro confessa que matou Frank para proteger o legado o ex-chefe, que tinha intenção de matar Claire após a quinta temporada. Os criadores da produção explicaram a morte surpreendente no final da última temporada. Em entrevista para The Hollywood Reporter , Frank Pugliesi e Melissa James Gibson falaram sobre o último episódio. “Claire revela que é tão anti-heroína quanto Frank. Permitimos que ela seja tão complicada, surpreendente e sombria quanto ele sempre foi", disse Gibson.
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Pugliese afirma que sempre quis fazer um final que causaria choque nos telespectadores: "Nós sempre soubemos que o final tinha que ser catártico e ter algum tipo de choque. É uma revelação de muitos aspectos complicados do personagem de Claire. Não sabíamos como isso ia acontecer, se alguém ia morrer ou pagar algum preço, até chegar bem perto de escrever o final".
Produtores de "House of Cards" dão mais detalhes
O final da série fez referência a primeira cena de Frank, em que ele mata um cachorro ferido, o libertando da dor. “Há um elemento de voltar às origens no nosso final. A série começa com Frank matando um cachorro ferido, o libertando da dor, e então olhando para a câmera e nos falando sobre isso. No final, Claire também está libertando Doug da dor, em certo sentido. Frank convidou o público para dentro da história no começo, e o final faz referência a isso", completou Gibson.
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Os produtores de “House of Cards” negaram que deixar Claire viva no final da série seja um sinal que a produção poderia continuar de alguma maneira. "Estou falando apenas por nós, como roteiristas - quando estávamos escrevendo, só pensamos na melhor forma de terminar a nossa história. Acho que o nosso final não teria integridade se estivéssemos pensando em uma possível continuação”, finalizou Gibson.