Abdellatif Kechiche , diretor de “Azul é a Cor Mais Quente” (2013), está sendo acusado de agressão sexual por uma atriz, de 29 anos, que não teve o nome revelado. As informações são de acordo com uma reportagem publicada no canal de notícias francês BFMTV.
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De acordo com o jornal, o caso de agressão sexual envolvendo o diretor de “Azul é a Cor Mais Quente”
, aconteceu em um jantar em Paris, em junho desde ano, durante uma social em um apartamento de amigos da atriz e do diretor, localizado no 20º Arrondissement em Paris. Contudo, a queixa teria sido registrada na polícia francesa no dia 6 de outubro e se tornou pública agora no final do mês.
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Segundo o documento registrado, a atriz disse que depois de beber uma quantidade de bebidas alcoólica, servidos por um amigo do diretor, que também estava presente, ela não se lembra de detalhes da noite. No entanto, a moça afirma ter acordado deitada em um sofá, com as calças abertas e Abdellatif Kechiche passando a mão em seu corpo.
Vencedor do Palma de Ouro em Cannes em 2013, o cineasta "nega categoricamente as acusações”, segundo seu advogado.
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“Azul é a Cor Mais Quente” ganhou grande notoriedade com o filme que mostra a história de Adèle e Emma, duas adolescentes que enfrentam os desafios da chegada da maturidade e começam uma intensa relação de descobertas, paixão e prazer.
O diretor que também tem entre seus trabalhos "Black Venus" (2010), atualmente está em fase de pós-produção na sequência de seu filme "Mektoub My Love: Canto Uno" (2017), que estreou no Festival de Veneza no ano passado.
O diretor de “Azul é a Cor Mais Quente” já havia se envolvido em uma polêmica quando as atrizes do filme, Adèle Exarchopoulos e Léa Seydoux criticaram os métodos de Kechiche, especificamente sobre uma cena de luta e uma cena de sexo explícito que levou 10 dias para se filmar. Seydoux chegou a relatar que em algumas vezes "se sentiu uma prostituta" durante as filmagens.