Atores de "Power Rangers" destacam união e diversidade do elenco
Em entrevista ao iG, Naomi Scott falam sobre o trabalho no novo "Power Rangers", discutem a diversidade do elenco e seus poderes favoritos
Por Caio Menezes | , iG São Paulo |
Aos 21 anos, RJ Cyler realizou um de seus maiores sonhos: ser um Power Ranger. O americano é um dos cinco novos atores que protagonizam "Power Rangers" , filme que chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (23).
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"É muito legal ser um Power Ranger. Eu assistia muito quando era criança e fingia ser um Power Ranger, e agora eu sou um! Isso é muito legal, uma das coisas mais legais da vida", contou o ator em entrevista ao iG na CCXP , em São Paulo. Ele, Naomi Scott, Dacre Montgomery e Ludi Lin foram atrações do painel de "Power Rangers" no painel do filme no evento.
No filme, RJ Cyler será Billy Cranston, o Ranger azul. Já a londrina Naomi Scott irá viver Kimberly Hart, a Ranger rosa. Ao contrário de RJ, ela ainda não se vê como uma super heroína. "É engraçado porque quando as pessoas me perguntam como me sinto como uma Power Ranger, eu fico 'eu não sou uma Power Ranger, sou Naomi'", explicou a britânica.
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Mas assim como o grupo de personagens, os atores também são bons amigos no set. "A gente está até pegando os hábitos um do outro. Já vi gente do elenco fazendo coisas que eu fazia", contou RJ Cyler. "Outro dia, peguei o Ludi [Lin, que interpreta o Ranger preto] ouvindo rap pesado. Nem era a versão clean. E eu até ouvi rap australiano, porque o Dacre [Montgomery, o Ranger vermelho] me apresentou", disse o ator.
Na entrevista abaixo, Naomi Scott e RJ Cyler falam sobre o novo filme, a união e diversidade do elenco e contam quais super poderes queriam ter. "Eu poderia fazer tantas coisas boas sendo invisível. Eu poderia resolver todos os problemas do mundo e expor toda a corrupção que existe", sonhou Naomi Scott.
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Leia a entrevista:
iG: Qual é a sensação de ser um Power Ranger?
RJ Cyler:
É muito legal ser um Power Ranger. Eu assistia muito quando era criança e fingia ser um Power Ranger, e agora eu sou um! Isso é muito legal, uma das coisas mais legais da vida.
Naomi Scott:
É engraçado porque eu não vejo as coisas assim, eu não penso "nossa, sou um Power Ranger". Minha perspectiva, como atriz, era interpretar um personagem, que é a Kimberly. Aí, depois, vem todos os superpoderes, mas a base é a personagem.
RJ Cyler:
Nossa, agora você me fez soar como se eu não tivesse profundidade!
Naomi Scott:
É engraçado porque quando as pessoas me perguntam isso, eu fico "eu não sou uma Power Ranger, sou Naomi".
RJ Cyler:
A diferença é que você nunca foi uma nerd de "Power Rangers" quando criança.
iG: Qual é a coisa mais legal desse novo filme?
RJ Cyler:
Pra ser honesto, o que mais gostei foram as pessoas com quem trabalhei. Eu amo esses caras. Eles são tipo aquelas caquinhas de nariz que eu pego e guardo embaixo do travesseiro.
Naomi Scott:
Essa metáfora não foi boa. Mas fico feliz por ser sua caquinha de nariz.
iG: Vocês cinco parecem se dar muito. Como é a relação de vocês fora do set?
Naomi Scott: Eu gosto do RJ. Um filme que ele participa, 'Eu, Você e a Garota Que Vai Morrer', é um dos meus favoritos de todos, e não digo isso só porque ele está aqui. Mas ele é muito talentoso. Nós cinco somos como uma família.
RJ Cyler:
A gente está até pegando os hábitos um do outro. Já vi gente do elenco fazendo coisas que eu fazia. Outro dia, peguei o Ludi [Lin, que interpreta o Ranger preto] ouvindo rap pesado. Nem era a versão clean. E eu até ouvi rap australiano, porque o Dacre [Montgomery, o Ranger vermelho] me apresentou.
iG: O filme tem mulheres, negros e asiáticos como protagonistas. Vocês acham importante existir essa diversidade no elenco?
RJ Cyler:
Hoje em dia, a gente presta muita atenção na cor das pessoas. A gente presta muita atenção na aparência. Eu entendo que a primeira coisa que eu vejo é o seu rosto e se você tiver um rosto comum, eu vou me aproximar de você. Mas eu acho que as crianças de hoje são mais mente aberta, elas vivem em um diferente tipo de mundo, tudo é diferente, tem muito mais coisas acontecendo. As crianças vão ver esse filme e pensar 'tá, eu posso ser um super-herói'. Esse filme não tem estereótipos.
Naomi Scott:
A personalidade de alguém não é diretamente ligada à cor da pele, então quando eles estavam escolhendo o elenco, eles falavam 'eu quero alguém com essas características', não importava se era branco ou negro. Claro que é muito importante fazer com o que filme tenha diversidade. Os "Power Rangers" sempre tiveram duas garotas, a amarela e a rosa, e eu e a Becky [G, que interpreta a Ranger amarela] fizemos questão de ter uma relação muito boa. A Kimberly e a Trini têm um bromance, o que é muito legal.
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iG: Se vocês pudessem ter um super poder, qual teriam?
RJ Cyler: Voar.
Naomi Scott:
Invisibilidade. Eu ia dizer voar. Mas, na verdade, meu super poder tinha que ser poder falar direito, eu acho que preciso disso.
RJ Cyler:
Pra mim, é um empate entre poder voar e poder respirar sob a água. Eu sempre tive esse sonho maluco de nadar até o fundo do oceano, pegar um pouco de areia e trazer para a superfície.
Naomi Scott:
Eu poderia fazer tantas coisas boas sendo invisível. Eu poderia resolver todos os problemas do mundo e expor toda a corrupção que existe.
Além de RJ Cyler e Naomi Scott, "Power Rangers" ainda tem Dacre Montgomery, Becky G, Ludi Lin, Bill Hader, Bryan Cranston e Elizabeth Banks no elenco.