Sting: “The Bridge”, gravado durante lockdown, é vibrante e reforça assinatura do artista
Disco é o 15º da carreira do roqueiro britânico
The Bridge, o 15º álbum de estúdio de Sting mostra que o processo de composição do lendário artista britânico esteve a todo vapor em seu processo criativo durante o lockdown da atual pandemia que atravessamos.
Neste disco, lançado pela Universal Music , via A&M Records , nesta sexta-feira (19) o cantor que completou 70 anos em outubro fez tudo o que teve direito ao desbravar todos os gêneros musicais que nortearam sua brilhante carreira musical ao longo de mais de cinco décadas.
Rock, jazz, música clássica, folk – ingredientes que Sting trabalhou com muita sofisticação em uma receita que revelou excelentes canções, desenvolvidas em um time de grandes músicos a saber: Dominic Miller (guitarra), Josh Freese (bateria), Manu Katché (bateria), Martin Kierszenbaum (teclados), Fred Renaudin (sintetizador) e Brandford Marsalis – que esteve em grandes momentos da trajetória do artista, além do inicio de sua carreira solo – e os backing vocals Melissa Musique, Gene Noble, Jo Lawry e Laila Biali.
A travessia da “ponte” sugerida no título do álbum inicia com as vibrantes Rushing Water, If it’s Love e The Book of Numbers , até alcançar a introspectiva e romântica Loving You . O arranjo suntuoso de For Her Love é um bálsamo aos ouvidos com seu arranjo de cordas e um suave coral que fará jus à viagem proposta pelo artista.
Também há espaço para outros destaques como Captain Bateman e The Bells of St. Tomas, mas a faixa-título dará a impressão de ser um prelúdio de sua sucessora Waters of Tyne , mas é só um ponto de convergência para que o percurso seja concluído com Captain Bateman’s Basement e o epílogo bem sucedido de (Sittin’ On) The Dock of the Bay.
Sting prova que seu apelo artístico tem força de sobra para este novo século.