Marcelo de Assis

Cazuza: álbum póstumo de 1991 ganha versão em vinil laranja

Disco conta com repertório que não entraram no álbum 'Burguesia' de 1989

Foto: Foto: Reprodução / Spotify
Cazuza: álbum póstumo de 1991 ganha versão em vinil laranja


A gravadora Universal Music lançou na última semana uma reedição de Por Aí ... , o álbum póstumo do saudoso cantor e compositor Cazuza (1958-1990), que chega ao mercado em uma versão em vinil laranja .

O disco, lançado originalmente em 1991, já está disponível na Umusic Store pelo valor de R$ 179,90 .


Este trabalho, produzido por Ezequiel Neves e Nilo Romero , conta com um repertório basicamente composto por gravações que não entraram no álbum Burguesia , lançado pelo artista em 1989.

A aura roqueira de Cazuza está impressa em Por aí , bela regravação da canção lançada no primeiro disco do Barão Vermelho . Outra faixa interessante é Androide sem Par , assinada com George Israel e Nilo Romero . O ritmo country em Hei rei! embala a homenagem a Roberto Carlos : “Nós dois cantamos o amor/ E aprendemos a aceitar a dor/ E a tua voz me acalma o coração”.

Foto: Foto: Universal Music / Philips
Cazuza: álbum póstumo de 1991 ganha versão em vinil laranja

Em Não há perdão para o chato , feita com Arnaldo Antunes e Zaba Moreau , a ironia do poeta exagerado se faz presente: “O reino dos céus é do chato” , sentencia. Com Sandra de Sá , ele regrava Camila, Camila , sucesso do grupo Nenhum de Nós .

Cazuza dá novas versões a Summertime , clássico jazzístico, e Cavalos Calados , triste canção pinçada do último disco solo de Raul Seixas . Oriental II foi gravada para Só se for a dois , segundo álbum de Cazuza .

Completam o disco Paixão (com João Rebouças ), Portuga (com Orlando Morais ) e a otimista O Brasil vai ensinar o mundo (com Renato Rocketh ), que traz os versos "O Brasil vai ensinar o mundo/ A convivência entre as raças/ Preto, branco, judeu, palestino/ Porque aqui não tem rancor”.

“Cazuza está entre os maiores ídolos da história de nossa música, de todos os tempos. Sua intensidade, inquietude, poesia e talento único continuam arrastando fãs de todas as gerações e influenciando muitos artistas”, diz Paulo Lima , presidente da Universal Music Brasil .