Marcelo Bandeira

Tatá Werneck reage a estudo sobre sexo oral: "Por favor, não diz isso"

A estrela da Globo arrancou boas risadas dos internautas após comentar uma nota peculiar de que tal atitude seria o principal motivo de câncer de garganta

Foto: Reprodução/Instagram
Tatá Werneck


A prática de sexo oral é agora o fator de risco número um para câncer de garganta? Se for levar em consideração o artigo assinado pelo professor Hisham Mehanna, do Instituto de Câncer e Ciências Genômicas, da Universidade de Birmingham, na Inglaterra, publicado pelo portal "The Conversation" e disseminado nas redes sociais, a resposta pode ser considerada positiva.

Ao compartilhar uma postagem que repercutia a notícia do grande aumento do tumor (orofaríngeo), que afeta a área das amígdalas e parte posterior da garganta, em seu perfil no Twitter, a atriz, que estará em "Terra e Paixão" como Anely, uma jovem que ganha dinheiro como striper de sites adultos e esconde isso do namorado, não deixou de lado seu costumeiro bom humor.


Foto: Reprodução/Instagram
Tatá Werneck


"Por favor, não diz isso", escreveu a comandante do talk show "Lady Night" para o deleite dos que a acompanham. A partir daí, leu de tudo um pouco. "Você é a melhor, queria muito ser sua amiga", "mulher do céu, são 8h46", "tempos difíceis" e "Tatá não é bem assim, é o HPV, e não o sexo oral" foram alguns dos comentários feitos pelos seguidores.

Segundo Vinícius Borges, médico infectologista dedicado ao estudo da população LGBTQIAPN+, HIV e IST's, "a razão é o HPV, que é propagado via sexo oral. O subtipo 16 causa 70% dos casos e está na quadrivalente. A nonavalente protege mais ainda. Se todo mundo tivesse acesso à vacina, a chance de desenvolver a doença seria bem menor, mesmo com um número alto de parceiros sexuais". 

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Vinícius Borges, médico infectologista


HPV é a abreviação em inglês para papilomavírus humano. Essa infecção sexualmente transmissível, muitas vezes, não demonstra sintomas, mas pode estimular verrugas genitais em homens e mulheres. Na maioria das pessoas, passa despercebido — o próprio sistema imunológico dá conta de se livrar dele antes de apresentar qualquer indício. Mas, em certas situações, ele consegue perdurar no corpo e, tempos depois da sua instalação, provocar estragos.