Marcelo Rubens Paiva elogia série documental de Nara Leão: "De chorar"
A produção resgata a potência e importância da artista, que foi uma das fundadoras da bossa nova e da MPB, e morreu em 1989, aos 47 anos
Marcelo Rubens Paiva usou as redes sociais para enaltecer o trabalho da equipe do audiovisual "O Canto Livre de Nara Leão", que estreou na última sexta-feira (7) no serviço de streaming da Globo. Dividido em cinco episódios, o novo projeto do Globoplay relembra a vida e a carreira da cantora, que completaria oitenta anos neste mês.
"Sensacional. De chorar de emoção. Que mulher... A turma dela, aos 15 anos, tocava violão nas areias de Copacabana. Dá uma tristeza saber o que o Brasil virou. A ditadura foi o que estragou tudo, mostra o doc", começou dizendo o escritor, dramaturgo e roteirista por meio do Twitter.
Depois, Paiva, do conhecido romance "Feliz Ano Velho", rendeu-se ao talento da intérprete e compositora. "Me apaixonei por Nara Leão, com 50 anos de atraso. A ousadia, a timidez dela e o 'tô nem aí' são muito cativantes. Que carisma! Adorava novidades. Nem a ditadura, nem a fama, nem os rótulos, nem o machismo a derrubaram. Mas um tumor no cérebro, sim", destacou ele em outra publicação. Sensacional série sobre Nara Leão na @globoplay
. De chorar de emoção. Que mulher... A turma dela aos 15 anos tocava violão nas areias de Copacabana. Dá uma tristeza em saber o que o Brasil virou. A ditadura foi o que estragou tudo, mostra a série doc.
Me apaixonei por Nara Leão. Com 50 anos de atraso. A ousadia, a timidez dela e o "tô nem aí" são muito cativantes. Que carisma... pic.twitter.com/EWDIlhOBJp
Mais um pouco, Nara gravaria Cazuza, Renato Russo, Nando Reis, até Chico Sciense. Adorava novidade. Nem a ditadura, nem a fama, nem os rótulos, nem o machismo a derrubaram. Mas um tumor no cérebro, sim. pic.twitter.com/wD6sNNiB7s