Lucélia Santos sobre privatização da vacina: "É imoral! Salvem a espécie humana"
Engajada, a artista não se cala diante do que acha errado, nem mede esforços para cobrar um posicionamento dos governantes
Lucélia Santos, que continua de olho nos desdobramentos da pandemia no Brasil, usou o Twitter nesta quinta (8) para relembrar que "o Ministério da Saúde registrou pela primeira vez, na terça-feira, mais de quatro mil mortos pela Covid-19 num único dia".
Além disso, aproveitou para destacar que "ontem, Jair Bolsonaro reiterou os ataques ao isolamento social, indicado em momentos de pico", reverberando a frase dita por ele durante a inauguração da nova pista do Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu: "Não vamos aceitar a política do fica em casa".
Outro motivo de indignação e descontentamento para a intérprete da "Escrava Isaura" é a decisão da Câmara dos Deputados em permitir que empresas comprem vacinas para imunizar seus funcionários, sem a necessidade de repassar a totalidade de doses aos SUS, executor do Plano Nacional de Imunização.
O projeto ainda precisa passar pela análise do Senado, mas, para a atriz, essa questão "é obrigação do Estado, não tem de ser privatizada, nem tem de ser patenteada". Por último, fez um apelo. "Parem com isso! É imoral! Salvem a espécie humana", defendeu ela, utilizando a hashtag #vacinaparatodos.
#vacinasparatodos Vacina é obrigação do Estado não tem de ser privatizada e nem tem que ser patenteada . Parem com isso ! É imoral ! Salvem a espécie humana.
— Lucélia Santos (@luceliaoficial) April 8, 2021