Casada com o dono, Daniela Albuquerque diz que não tem privilégios na RedeTV!
No ar com o programa "Sensacional", Dani contou que está vivendo um momento de alegrias e realizações na carreira. Confira entrevista exclusiva
Por iG São Paulo | , por Marcelo Bandeira |
Surpresa é uma palavra que vem se tornando cada vez mais corriqueira na vida de Daniela Albuquerque, uma das estrelas da RedeTV!. Ex-modelo da agência Mega Models, de Eli Wahbe, graduou-se em Jornalismo e é formada em Teatro pela escola Célia Helena. Ali, atuou em produções poderosas como "Nossa Vida em Família", "A Corista", "Um Bonde Chamado Desejo" e "Cantando Tchecov", só para citar algumas. Desde então, vem colecionando sucessos em seu currículo. Na TV, começou como estagiária do "Bom Dia Mulher", apresentado por Olga Bongiovanni, onde também gravou suas primeiras reportagens.
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Com uma carreira promissora pela frente e uma determinação inabalável, Daniela Albuquerque ganhou o seu primeiro projeto televisivo em 2007: "Dr. Hollywood", reality show de Dr. Rey, famoso por operar celebridades nos Estados Unidos. Mas também comandou o "Manhã Maior" e o "Sob Medida". Hoje está à frente do "Sensacional", que antes de ocupar essa faixa do horário nobre (quintas, às 22h30), era exibido nas tardes de domingo.
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Simpática e divertida, a apresentadora, casada com Amilcare Dallevo Jr., fundador e presidente da RedeTV !, com quem tem duas filhas, falou com exclusividade ao iG Gente e respondeu às 15 perguntas da Coluna Marcelo Bandeira. Detalhe: não fugiu de temas como feminismo, casamento, maternidade, carnaval, memes e saias justas na TV. Vem ver!
1. Qual você acha sua posição na televisão brasileira?
Sou uma "operária da comunicação" e tento levar ao público diversão com informação. Desde que comecei na TV aprendi muito e fui galgando as etapas até chegar aqui!
2. Você enxerga algum preconceito nas críticas a seu trabalho?
Já recebi muitas críticas, mas tento aprimorar o tempo todo. Nunca paro de aprender. Só que não tem jeito: elas sempre vão existir, mas aprendi a separar as que me ajudam a crescer das que só querem me derrubar.
3. Sua carreira deu um salto gigantesco em pouquíssimo tempo. Como está administrando isso na sua cabeça? Em algum momento bateu algum tipo de deslumbramento?
Comecei como repórter: editei matérias, fiz entrevista na rua, fiz ao vivo, gravado, estúdio virtual, estúdio sem plateia diário e agora com plateia semanal. Não foi tão pouco tempo assim, não. Venho aprendendo e crescendo. Tenho os pés muito no chão e nunca esqueço as minhas raízes.
4. Com a experiência que já acumulou, o que considera o melhor da fama? E o pior?
Me considero conhecida, não sei se famosa! Gosto de ser reconhecida pelo meu trabalho. Gosto do carinho de quem me pede uma foto, por exemplo, mas não tem "o pior." Talvez somente as inverdades que são contadas, mas as coisas que não têm fundamento acabam se perdendo. Elas são breves.
5. Qual foi a maior saia justa que encarou em todos estes anos?
Tiveram algumas, mas todas engraçadas. Programa ao vivo e diário é praticamente impossível não ter um tipo de imprevisto. (risos)
6. Quando olha para trás e faz um balanço de seus objetivos, planos e metas, sente que chegou onde queria ou ainda falta algo?
Fico feliz com a minha trajetória. Sou bem focada nos meus projetos e corro atrás deles, mas ainda tenho muito para realizar pessoal e profissionalmente.
Você viu?
7. Algumas falas suas viram memes e você mesma se diverte com isso. Quando foi a última vez?
Adoro os memes! Me divirto muito! Acho que o último foi "nossa, uau", que pegaram durante um número circense no programa "Sensacional."
8. Em 2017 e 2018, você fez bonito à frente da bateria da Acadêmicos do Tucuruvi. E esse ano? Vem como rainha novamente ou pretende acompanhar a folia do lado de cá da avenida?
Depois de quatro anos consecutivos desfilando (duas vezes no Rio de Janeiro – como musa da Grande Rio) e outras duas como rainha de bateria da Acadêmicos do Tucuruvi (em São Paulo), decidi dar um tempo na folia para viajar com a família. Quem sabe não volto no Carnaval do ano que vem?
9. Como enxerga esse movimento #MexeuComUmaMexeuComTodas e as denúncias de assédio no mundo da TV?
Assédio em todas as áreas, né? Chega de silêncio! Não somos objetos, portanto, não devemos aceitar nenhum tipo de situação que não queremos!
10. Você é de uma geração em que o empoderamento está mais enraizado. Se considera feminista?
Sou a favor dos direitos iguais. Se isso é ser feminista, então, ok!
11. Não é complicado misturar trabalho e casamento? Por falar nisso, as pessoas não acham que você tem certos privilégios por ser a mulher do dono da emissora?
Não misturamos! Em casa pouco falamos de trabalho. Aliás, pouco encontro meu marido na TV! E não tenho privilégios na emissora! Chego nos horários marcados pela direção do programa e nos dias agendados, como qualquer funcionário da casa.
12. Como profissional de comunicação e mãe e duas meninas, qual a sua avaliação sobre os conteúdos exibidos na TV aberta atualmente?
Acho que tem muita coisa legal e muita coisa ruim, tanto na TV aberta quanto na TV fechada. É uma questão de gosto! De repente, pode não servir para mim e ser bom para você. Já minhas filhas (Alice, de 6 anos, e Antonella, de 3) gostam de desenhos, mas não são muito de ver televisão. Elas preferem brincar!
13. Sim, nós somos curiosos, um pouco xeretas e estamos sempre em busca de segredinhos e curiosidades pitorescas. Portanto, antes de fazer uma ligação telefônica, você ensaia o que vai dizer? Por quê?
Não! Prefiro ver como flui a conversa. Às vezes, a gente ensaia e tudo muda na hora. (risos)
14. O que você "prefere não comentar"?
O que não comentaria aqui. (risos)
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15. Dani, para concluir, a pergunta que não quer calar: há alguma dica especial para garantir a durabilidade no casamento? É que as pessoas andam casando e descasando com tanta facilidade, né?
Amor, companheirismo e amizade: o casamento é construído todos os dias. Eu e o Amílcare estamos juntos há 14 anos.