Há uma semana, Thay Sampaio revelou aos seguidores do Instagram que foi alvo de racismo durante o confinamento de A Grande Conquista. Em um vídeo publicado em seu Instagram, a ex-participante de Túnel do Amor se pronunciou sobre a situação e pontuou que "as medidas que estão sendo tomadas judicialmente".
No dia 29 de abril, Thay Sampaio foi eliminada do reality show da Record. Logo nos primeiros dias de confinamento, Catia Paganote utilizou uma expressão racista para falar sobre o cabelo de sua colega de confinamento. "Essas falas racistas me atingiram diretamente dentro do programa […] Ela começou a perguntar como eu fazia para lavar o meu cabelo, para fazer a higiene dele, isso já me deixou desconfortável. Mas o ápice foi ela dizer que meu cabelo parecia um ninho de passarinho, isso mesmo, ela associou o meu cabelo a um ninho de passarinho. No mesmo momento eu fiquei horrorizada, achei um absurdo e a corrigi", esclareceu ao portal Leo Dias.
A ex-participante de Túnel do Amor ainda reuniu todos os integrantes da Casa Verde para falar sobre o caso, mas a ex-Paquita tentou se justificar: "Ela explodiu, tentou se justificar, dizendo que não é racista, que o melhor amigo dela é negro. Típica fala da pessoa racista […] Seria mais humano ela reconhecer". Ela ficou ainda mais enfurecida com a situação quando descobriu que o crime não foi exposto ao vivo no programa.
"Isso não foi para a opinião pública, me senti sim injustiçada. Eu acho bizarro, eu sempre me posiciono, decidi não ser a pessoa que compactua ou que silencia, então, sempre que vejo caso de injustiça, de racismo, de homofobia, eu falo mesmo, falo por milhões de pessoas que passam por isso todos os dias. Estou pronta para tomar as medidas necessárias e cabíveis", concluiu.
Em suas redes sociais, Thay Sampaio confirmou que irá abrir um processo judicial contra Catia Paganote. "Bom dia pessoal, eu estou bem na medida do possível. Eu sei que vocês estavam aguardando um pronunciamento meu. Como vocês sabem, eu participei agora de A Grande Conquista, esse reality show da Record. Nesse reality, infelizmente eu fui vítima de um crime racial vindo da participante Catia Paganote, onde ela se referiu ao meu cabelo como um ninho de passarinho, dentre outras coisas e posturas que ela teve comigo", disparou.
"Estou aqui agora acompanhada do meu advogado José. Luís é quem vai me dar total suporte nesse processo que eu vou sim dar andamento, não só por mim, mas por milhões de pessoas que também sentiram ofendidas e que passam por isso. É, infelizmente, ainda em 2024", acrescentou.
"Então precisava da voz, já que eles estavam a todo momento me silenciar. E é isso. Eu queria agradecer por todo o apoio, todas as palavras de consolo. Estou seguindo firme e forte, com muita convicção nas coisas nas quais eu acredito. E é isso. Todas as medidas que estão sendo tomadas judicialmente. Muito obrigada", apontou.
*Texto de Júlia Wasko
Júlia Wasko é estudante de Jornalismo e encantada por notícias, entretenimento e comunicação. Siga Júlia Wasko no Instagram: @juwasko