Gabriel Perline

Amigo defende Robinho e diz que estupro não passou de uma "orgia"

Clayton Florêncio dos Santos abriu o jogo sobre o crime cometido em 2013

Foto: Reprodução
Um dos cinco amigos do ex-atleta o defendeu do crime

Clayton Florêncio dos Santos, mais conhecido como Claytinho, era um dos cinco amigos que estavam com Robinho na boate Sio Cafém, em Milão, em 2013. O ex-jogador de futebol foi julgado e condenado pela Justiça da Itália pelo crime de estupro contra uma mulher albanesa. Nove anos depois, o amigo do ex-atleta abriu o jogo sobre a noite que viveu ao lado dos companheiros.

Em março deste ano, Robinho começou a cumprir pena de nove anos no Brasil. Poucos dias depois, Claytinho deu a primeira entrevista em que um dos amigos do ex-jogador de futebol contou sua versão sobre o crime.

"Estuprador tem que morrer na cadeia. Estuprador tem que morrer. Mas o Robinho não estuprou ninguém. Os amigos do Robinho não estupraram ninguém", contou ao UOL. "Participamos de uma orgia. Com a consciência de todo mundo", completou.

Embora o amigo do jogador tenha tentado amenizar o crime, classificando como uma orgia, a Justiça da Itália não interpretou desta forma. Claytinho admitiu que os brasileiros serviram bebidas com vodca à vítima, mas negou que ela estivesse fora de si durante o ato sexual.

"Ela estava sempre tomando, sempre bebendo. Tomava um drinque, o copo sempre cheio, ela não virava", declarou ele, que admitiu que a moça passou mal no fim da noite por conta da bebida. "Ela começou a chorar porque estava passando mal: 'Pô, estou passando mal, tenho que falar com as minhas amigas.' E vomitava", afirmou

*Texto de Júlia Wasko
Júlia Wasko é estudante de Jornalismo e encantada por notícias, entretenimento e comunicação. Siga Júlia Wasko no Instagram: @juwasko