O DJ Rennan da Penha foi absolvido da acusação por associação ao tráfico de drogas em um processo que ocorria desde 2015. O músico teve o apoio do Instituto de Defesa da População Negra (IDPN), que o defendeu na Justiça por meio dos advogados Djefferson Amadeus, Joel Luiz Costa, Juliana Sanches e Karen Custódio.
Durante o processo, Rennan foi preso preventivamente pela primeira vez em 2016. Ele, no entanto, foi absolvido em primeira instância e solto no mesmo ano. Porém, em abril de 2019, o caso teve uma reviravolta em segunda instância e o músico acabou condenado a seis anos e oito meses de prisão.
Na época, diversos músicos e fãs se mobilizaram nas redes socias para pedir a liberdade de Rennan da Penha. Ele também chegou a vencer o prêmio de Canção do Ano do Prêmio Multishow quando estava em cárcere.
Rennan foi solto após novo entendimento da Justiça
Em novembro do mesmo ano, o músico acabou solto pela Justiça após o STF (Supremo Tribunal Federal) dar um novo entendimento às prisões em segunda instância. Atualmente, os réus só podem ser presos após o processo ter sido julgado --o que não era o caso do idealizador do Baile da Gaiola.
Assim, Rennan estava em liberdade desde o fim de 2019 esperando pela conclusão do caso, que veio nesta semana com a absolvição.
De acordo com o Instituto de Defesa da População Negra (IDPN, a estratégia jurídica usada "foi através de um pedido de extensão no âmbito do habeas corpus que foi concedido ao corréu".
"Ambos respondem ao mesmo processo e o corréu foi absolvido devido a esse habeas corpus que decidiu por não haver comprovação dos elementos necessários para configuração do crime de associação para o tráfico", finalizou a nota do órgão.
*Texto de Daniele Amorim
Daniele Amorim é jornalista formada pela Anhembi-Morumbi com pós-graduação na USP. Apaixonada por música, séries, futebol, maquiagem e falar amenidades no Twitter. Siga: @eudaniamorim.