Vendida pela mãe e agredida pelo ex: O drama de Palmirinha antes da TV

A apresentadora Palmirinha Onofre morreu nesse domingo (7), aos 91 anos, em São Paulo. Ela estava internada no hospital Alemão Oswaldo Cruz desde o dia 11 de abril. Vendida pela mãe e vítima de violência doméstica, a cozinheira já relatou que passou por momentos difíceis antes de chegar à TV nos anos 1990. E para evidenciar essa história de superação, a coluna prestigia 5 fatos marcantes da vida da vovó do Brasil.

Conflitos com a mãe

Palmirinha era filha de uma imigrante italiana com um baiano e tinha quatro irmãos. A cozinheira contou que o pai tinha um carinho especial por ela, mas a mãe era severa, então, os cuidados eram todos destinados à menina, o que irritava a matriarca e a fazia maltratar a criança.

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Apanhou com vara de marmelo

Palmirinha já declarou em entrevistas que apanhou muito da mãe com vara de marmelo e que, para escapar da repreensão, o pai a levava com ele aonde quer que fosse.

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'Adotada' por uma francesa

Com 6 anos, ela foi "adotada" por uma francesa, que prometeu ao seu pai que a filha seria sua dama de companhia e depositaria um salário para ela. Aos 14, depois da morte do pai, Palmirinha acabou voltando para casa.

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Vendida por cinco mil réis

Palmirinha foi vendida pela mãe para um fazendeiro da região de Bauru, interior de São Paulo, por cinco mil réis em 1947. Na época, ela tinha 16 anos. "Eu entrei na casa e tirei a roupa para tomar banho e dormir para trabalhar no dia seguinte. O homem então estava na cama e eu comecei a gritar", contou a cozinheira em uma entrevista à Vix. Palmirinha foi salva por uma tia, que a ajudou a sair de lá. Mesmo com tanto sofrimento, a cozinheira e apresentadora tomou conta da mãe até o fim da vida.

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Relacionamento abusivo

Quando tinha 19 anos, Palmirinha aceitou se casar após um ano e meio de namoro. Ela queria sair da casa de sua mãe. Casada com um homem alcoólatra, a cozinheira já declarou que seu ex-marido tinha várias amantes, mas que não queria se separar dele para não prejudicar o casamento das suas filhas. Palmirinha também admitiu que trabalhava com os olhos roxos, boca machucada, mas contava para as colegas que tinha caído e batido no canto da mesa.

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Gabriel Perline