A situação financeira de Jô, ex-jogador do Corinthians, não está nada boa. Além de dever um alto valor de pensão ao filho que teve fora de seu casamento, ele ainda perdeu um carro de luxo após dar um calote de mais de R$ 1 milhão em um banco. A Justiça autorizou a busca e apreensão do automóvel e ele não está mais na garagem do esportista.
O banco Safra pediu a apreensão de um veículo da marca BMW, modelo X6 M Competition 4x4, fabricado em 2021, que foi dado como garantia por Jô no contrato em que assinou em 24 de maio de 2022 com a instituição financeira, quando pediu um financiamento no valor de R$ 1.459.753,56.
No acordo, ele deveria pagar 36 prestações no valor de R$ 40.548,71 para quitar a dívida, sendo que a primeira prestação venceria em 24 de junho do ano passado. Mas ao que consta, ele pagou somente a primeira parcela. "Ocorre, porém, que o requerido tornou-se inadimplente, deixando de efetuar o pagamento das prestações a partir de 27/07/2022, incorrendo em mora desde então", diz o processo aberto pelo banco.
Antes de recorrer à Justiça, o Safra tentou diversas negociações para que ele quitasse a dívida, mas tudo foi em vão, e Jô não quis arcar com o compromisso financeiro, aplicando o calote no banco.
"O requerente, antes de bater às portas do Poder Judiciário para resolver a inadimplência e garantir o seu direito creditório, por diversas oportunidades tentou a resolução da situação de forma extrajudicial, objetivando a desjudicialização do processo, porém, não logrou êxito. O requerido esta se furtando dos pagamentos não restando alternativas ao requerente senão esta medida, haja vista que o requerente possui compromissos com os seus depositantes e não pode amargar os prejuízos da inadimplência", diz trecho da ação, protocolada em 6 de setembro de 2022.
O valor da dívida que o banco apresentou é de R$ 1.069.040,73. Isso porque foram descontados os juros previstos no parcelamento do financiamento. O banco faz questão apenas que Jô devolva o dinheiro bruto que saiu de seus cofres.
No despacho do juiz Fábio Rogério Bojo Pellegrino, protocolado em 27 de janeiro deste ano, foi determinada a busca e apreensão do veículo de luxo, já que ficou comprovado o calote de Jô no banco.
Mas o ex-jogador do Corinthians não perderá somente o carrão de luxo. O juiz ainda determinou que ele pague 10% do valor da ação aos advogados do banco. Ou seja, ele ainda terá que desembolsar pouco mais de R$ 100 mil por não arcar com a dívida que ele próprio contraiu.