5 provas de que Marília Mendonça foi a maior artista nacional; confira

Faz um ano que Marília Mendonça morreu após um acidente de avião. E, mesmo tendo apenas 26 anos, a cantora conseguiu se consagrar como a melhor e maior artista nacional dos últimos tempos. Com composições icônicas, músicas memoráveis e até posicionamento político diferente de seus colegas sertanejos, marcaram a carreira da Rainha da Sofrência. Veja 5 provas de que Marília Mendonça foi a maior artista nacional:

1- Composições

Marília compunha música desde os 12 anos de idade. E mesmo depois de bombar pelo Brasil afora, ela continuou escrevendo suas próprias canções e músicas para colegas sertanejos. A Rainha da Sofrência foi a grande responsável pelo hit Flor e Beija-Flor, interpretada pela dupla Henrique e Juliano. Além disso, em 2019 e em 2020, por exemplo, foi a artista mais ouvida em todo o país. No YouTube, o videoclipe da música Graveto foi o mais assistido no ano de 2020.

Reprodução/YouTube

2- Tabus

A Rainha da Sofrência chegou para quebrar vários tabus, como mulher cantando sertanejo e fora dos padrões. Quando Marília estourou, o famoso feminejo estava no seu começo, mas a cantora é marcada como uma das pioneiras nesse movimento. Hoje, a quantidade de mulheres no sertanejo só cresce e dificilmente você verá alguém dizer que ela não é uma inspiração. Marília, mesmo depois de morta, continua inspirando muitas meninas e mulheres a embarcarem no mundo da música, sem medo de ser quem são e como são.

Reprodução/Globo

3- Letras

Assim como em outros gêneros musicais, sertanejo também retratava a mulher como um objeto de desejo e que dava prazer, e nada além disso. Já as letras de Marília não romantizavam esse lado machista, muito pelo contrário. A cantora compunha sobre traições, sofrência após um término e superação.

Divulgação/Globo

4- Posicionamento

Marília nunca teve medo de se posicionar sobre nada. Sempre bateu de frente com os preconceitos. Com isso, em 2018, enquanto a maioria dos cantores sertanejos estavam declarando apoio a Bolsonaro nas eleições, Marília foi contra a maré e disse ser contra o candidato. “A gente não precisa desse retrocesso, eu sou uma mulher que batalhou bastante dentro do sertanejo para quebrar todo o preconceito de um mercado completamente machista. Com certeza, Marília Mendonça é 'ele não'. Quero que você, mulher, pense muito bem se merece esse retrocesso na sua vida", disse na época.

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5- Todos os Cantos

Todos os Cantos foi o terceiro álbum da cantora e foi simplesmente memorável, não só pelas músicas, mas pela forma que divulgou e gravou os videoclipes. Marília saiu em turnê em todas as capitais do Brasil durante dois anos e a cada cidade, a cantora apresentava uma música nova. Todos os shows foram gratuitos e aberto ao público, algumas apresentações foram surpresas nas cidades, o que gerou um número muito grande de pessoas nos lugares. Em Belo Horizonte, por exemplo, a Rainha da Sofrência conseguiu reunir mais de 100 mil pessoas em um único show. O projeto ganhou um documentário na plataforma de streaming Globoplay, o qual mostrou todo o processo do álbum e os bastidores.

Reprodução/YouTube

6- Bônus: Trabalhos póstumos

Antes de morrer, Marília deixou gravado diversos projetos, incluindo o álbum As Patroas, em parceria com a dupla Maiara e Maraisa, irmãs que além de tudo, eram melhores amigas da Rainha da Sofrência. A cantora também deixou gravado uma participação no projeto Numanice da Ludmilla. Feats com Naiara Azevedo, Lucas Lucco, Hugo e Guilherme, Don Vittor e Gustavo, Dulce María, Guilherme e Santiago também foram lançados após sua morte e fizeram um grande sucesso. Zezé Di Camargo e Luciano, por exemplo, também chegaram a gravar com a cantora, mas a dupla decidiu entregar a canção para Dona Ruth, mãe de Marília, para ela decidir o que fazer com a música.

Reprodução/Instagram

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Gabriel Perline