Além de Amanda Klein: Bolsonaro ofendeu outras 5 jornalistas mulheres; veja a lista

Nesta terça-feira (6), a jornalista Amanda Klein foi atacada, ao vivo, por Jair Bolsonaro durante um telejornal na Jovem Pan com um discurso completamente descabido após se sentir ofendido com um questionamento a respeito da compra de imóveis feita pela família do presidente com dinheiro em espécie. Mas ela não é a única profissional da comunicação que foi vítima de machismo e misoginia por parte do atual presidente da República. Relembre 5 casos:

Amanda Klein

Nesta terça, ao ser questionado sobre imóveis que ele e sua família negociaram, ele respondeu atacando a jornalista: "Amanda, você é casada com uma pessoa que vota em mim. Não sei como é o teu convívio com ele na sua casa... Se pegar os bens do seu marido... Eu vou pedir, Amanda, respeitosamente, uma certidão do seu marido, no fórum, se por ventura ele tenha casas, imóveis, e quero ver, na escritura, quando ele comprou, se está escrito moeda corrente ou não. E aí, Amanda, vai estar escrito moeda corrente? Você vai falar o quê?". Agora sim, veja as outras cinco jornalistas que foram vítimas de Bolsonaro:

Reprodução/Instagram

Vera Magalhães

Durante o debate dos candidatos à presidência na Band, em 29 de agosto, Jair Bolsonaro atacou a jornalista Vera Magalhães, da TV Cultura, quando foi questionado sobre a compra das vacinas no Brasil. "Acho que você dorme pensando em mim. Você tem alguma paixão em mim. Não pode tomar partido num debate como esse. Fazer acusações mentirosas a meu respeito. Você é uma vergonha para o jornalismo brasileiro", disse fugindo da resposta. Além disso, em fevereiro de 2020, Bolsonaro já havia atacado Vera, afirmando que "não sou da sua laia" e cobrou que ela tomasse "vergonha na cara".

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Patríca Campos Mello

Já em junho deste ano, Bolsonaro foi condenado a pagar uma indenização à jornalista Patrícia Campos Mello, da Folha de S. Paulo. Na ocasião, ele disse que a jornalista "queria dar o furo a qualquer preço contra mim". O furo, neste caso, não era referente ao jargão jornalístico para uma informação exclusiva, mas sim, que ela queria transar. "A frase não é essa. 'Ela queria um furo. Ela queria dar o furo'", explicou Patrícia, depois de comemorar a condenação do Presidente.

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Miriam Leitão

Miriam Leitão também foi vítima de Jair Bolsonaro. Em julho de 2019, o presidente chamou a jornalista de mentirosa, pois ela disse que foi torturada durante a ditadura militar. E dessa vez, Jair Bolsonaro não foi o único a atacar Miriam. Eduardo Bolsonaro, terceiro filho do atual presidente, também usou as redes sociais para atacá-la.

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Daniela Lima

Daniela Lima, repórter da CNN, foi chamada de "quadrúpede" pelo presidente da República Jair Bolsonaro. E não só a atacou, como deu risada da sua própria fala.

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Laurene Santos

Uma semana antes de atacar Daniela, Bolsonaro gritou com a jornalista Laurene Santos, da TV Vanguarda, afiliada da Rede Globo. "Se fizer uma pergunta descente, eu respondo. É da Globo? (...) Eu sou o alvo. Deixa eu falar! Eu sou o alvo de canalhas do Brasil. Dá para calar a boca, por favor? Olha, eu chego como eu quiser, onde eu quiser, eu cuido da minha vida. Se você não quiser usar máscara, não use. Agora, tudo o que eu falei sobre Covid, infelizmente, para vocês, deu certo. Essa Globo é uma merda de imprensa, vocês são uma porcaria de imprensa, cala a boca, vocês são uns canalhas! A Rede Globo não presta! Você tinha que ter vergonha na cara", declarou a Laurene.

Reprodução/Instagram

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Gabriel Perline