Pantanal: 4 personagens que deveriam ter finais diferentes na novela

A primeira versão de Pantanal, escrita por Benedito Ruy Barbosa, foi ao ar em 1990, na Rede Manchete, e depois foi reprisada no SBT, em 2008. Em 2021, a Globo anunciou que estava planejando um remake da novela pantaneira. O público logo se animou e a emissora pegou pesado na divulgação de Pantanal, que é escrita por Bruno Luperi, neto do autor da versão original. Os fãs da trama estavam ansiosos para saber se o enredo seria totalmente igual ou se haveriam mudanças.

Mudanças

No geral, a história e contexto continuaram os mesmos. Com poucas alterações até no roteiro e falas dos personagens, o público começou a notar que algumas cenas poderiam ser diferentes da versão original. Veja alguns enredos que poderiam ser alterados no remake:

Globo/João Miguel Júnior

Madeleine de 1990

Madeleine foi interpretada por Ítala Nandi na primeira versão de Pantanal e precisou sair da novela para fazer um filme. E então, o autor da trama resolveu matar a personagem. Madeleine sofreu um acidente de avião e não sobreviveu.

Reprodução

Madeleine de 2022

No remake, Bruna Linzmeyer e Karine Teles deram vida à personagem em fases diferentes da trama. Mas, ao invés do autor alterar o final trágico de Madeleine, ele manteve o acidente. O público não gostou nadinha, já que Karine havia conquistado o público e não tinha nenhuma urgência contratual que a obrigasse a sair da trama.

Globo/João Miguel Júnior

Trindade de 1990

Na primeira versão, Trindade foi interpretado por Almir Sater e também precisou sair da novela para integrar o elenco da próxima novela da TV Manchete, intitulada como A História de Ana Raio e Zé Trovão. Com isso, Benedito Ruy Barbosa escreveu o final para o personagem. Ele deixou a fazenda e a mãe do seu filho, que ainda estava grávida.

Globo/João Miguel Júnior

Trindade de 2022

Já no remake, quem deu vida ao personagem de pacto com Cramulhão foi Gabriel Sater, filho de Almir. Diferente do pai, ele não precisava sair da novela, poderia perfeitamente continuar na trama. Mas Luperi decidiu seguir o mesmo roteiro que o avô fez em 1990. Novamente, o público detestou a ideia e criticou nas redes sociais.

Globo/Victor Pollak

Roberto de 1990

Em 1990, o filho mais novo de Tenório (Antônio Petrin), interpretado por Eduardo Cardoso, morreu em um passeio de barco após sair de casa furioso com o pai. Uma sucuri apareceu e se enrolou nas pernas do jovem, e em seguida, puxou o caçula para dentro do rio. Ele tentou lutar contra a cobra, mas não conseguiu e morreu afogado.

Reprodução

Roberto de 2022

Em 2022, o personagem é interpretado por Cauê Campos, e também morre. Mas dessa vez, morrerá afogado após o capanga Solano (Rafael Sieg) o puxar para dentro d'água. O público não gostou muito da ideia de matar o único filho sensato do Tenório (Murilo Benício). Na internet, houve uma mobilização para mantê-lo vivo e matar Renato (Gabriel Santana), o filho mais odiado pelos fãs da novela.

Globo/João Miguel Júnior

Zé Lucas de 1990

Com a saída de Almir Sater da novela, o personagem de Paulo Gorgulho voltou a ter um caso com Irma (Elaine Cristina). Ele não seguiu com o casamento com Érica (Gisela Reimann) e retornou ao Pantanal para ficar com a tia de Jove (Marcos Winter).

Reprodução

Zé Lucas de 2022

Como Luperi manteve o final de Trindade igual a primeira versão, o final de Zé Lucas também continua o mesmo: O personagem de Irandhir Santos vai abandonar Érica, dessa vez vivida por Marcela Fetter, e retornará ao Pantanal para viver ao lado de Irma (Camila Morgado). Talvez Zé Lucas e Irma sejam o casal mais odiado da trama atualmente. O público gostaria que o filho mais velho de Zé Leôncio (Marcos Palmeira) mantivesse seu casamento com Érica em São Paulo, e Irma construísse uma família com Trindade.

Globo/João Miguel Júnior

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Gabriel Perline