Racismo? Karina Bacchi expõe seu incômodo com negros e se vitimiza

Ao contrário do nome Positivamente, Karina Bacchi deu declarações negativas e infelizes no podcast a respeito do caso recente de racismo sofrido pelos filhos de Giovanna Ewbank em Portugal. Sem citar nomes, ela criticou a postura da atriz ao ter dado um tapa na cara de Maria Adelia Coutinho Freire de Andrade de Barros, depois da mulher atacar seus filhos com comentários preconceituosos. Nas redes sociais, a ex-atriz vem sendo chamada de racista.

Racismo é racismo

Quando uma pessoa não tem o direito de permanecer e viver em sociedade porque sofre preconceito por possuir cor e traços biológicos fora do que é classificado como padrão, isso é racismo. Karina comentou: “Teve um caso que apareceu na mídia de uma mãe que parece que os filhos sofreram preconceito”, frase que deslegitima o crime que ocorreu.

Reprodução/ TV Globo

Local de fala

A apresentadora se sentiu no direito de julgar uma mãe que apenas estava lutando em defesa dos seus filhos. Ela nunca nem chegou perto de ter que lidar com uma situação de racismo e, felizmente, seu filho também não saberá, já que ambos são brancos e loiros. Karina não sabe o que é sofrer na pele e nem a dor que é ver o seu filho ser publicamente humilhado.

Reprodução/Instagram

Ação e Reação

Hoje religiosa, Karina se diz chocada com a reação de Giovanna. Ela diz que deve defender os filhos, porém deve se dar o exemplo. E ainda questionou a onda de apoio que a atriz ganhou. Em momentos difíceis como Titti e Bless passaram, ainda sendo crianças e sem poder se defender, somente um adulto poderia tomar a frente disso. A forma como Ewbank se posiciona para defender os filhos não deveria ser questionada, e sim a ação racista da criminosa que agrediu verbalmente as crianças.

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Olhar torto

O final do podcast se encerra com Karina falando sobre como as atitudes das pessoas andam diferentes. Ela ainda diz que teme andar na rua e não poder mais olhar de lado e acharem que ela está “olhando torto” para uma pessoa negra. Ela teme levar uma cuspida na cara. E por qual razão ela olharia torto para uma pessoa negra? Ou ela também olha torto para pessoas brancas?

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Genética

Branca, loira e de olhos claros, Karina Bacchi aparenta ligar tanto para a aparência que foi até os Estados Unidos para escolher a dedo o perfil genético de Enrico, seu filho, por meio de inseminação artificial. A técnica não permite que ela sequer saiba quem é o pai biológico da criança. Ela definiu que a criança deveria ser loira e ter os olhos claros. Ela fez isso por ter medo de gerar um filho fora do padrão que ela definiu para si como ideal?

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Fazer a diferença

Na descrição desse episódio do podcast Positivamente, está escrito que o programa “sem dúvida fará toda a diferença na vida de inúmeras famílias positivas”. Depois de uma série de falas infelizes, que famílias positivas são essas? E qual será a positividade a que ela tanto se refere?

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Gabriel Perline