Beijo do Gordo!
Um clássico! Era a forma que Jô Soares se despedia, em todos os programas, do público. Agora, nós recebemos o último beijo do gordo!
Quem nunca ouviu um "Beijo do Gordo"? Jô Soares morreu na madrugada desta sexta-feira (5), aos 84 anos, mas sempre será lembrado pelo seu carisma, criatividade, humor, pelas entrevistas incríveis e, claro, pelos seus bordões. Relembre os mais marcantes:
Um clássico! Era a forma que Jô Soares se despedia, em todos os programas, do público. Agora, nós recebemos o último beijo do gordo!
Jô criou o personagem Piloto, um assistente de estúdio bem atrapalhado, que falava o bordão "Falha Nossa". Fez tanto sucesso que virou nome de um quadro no Vídeo Show, que mostrava os erros de gravação das novelas.
Outro personagem do humorista foi um argentino "quebra-galho", que se metia em várias furadas porque os "Muy amigos" influenciavam.
Jô também fez a atriz de pornochanchada Bô Francineide, que lutava para conquistar seu espaço na TV. Sempre com a "pornô-mãe", interpretada por Henriqueta Brieba, uma mulher bem pequenininha que fazia Bô olhar e falar: "E pensar que eu saí dela".
Rochinha, personagem de Jô Soares em Viva o Gordo, tinha uma mulher maravilhosa e ninguém entendia o motivo, e quando era questionado como ele a conquistou, ele respondia "é o meu jeitinho".
Jô Soares também fez um personagem que era dentista tarado, que todas as vezes que suas pacientes abriam a boca, ela falava: "Bocão!!"
O personagem Tavares fazia balé, curso de corte e costura, maquiagem e falava "tem pai que é cego", quando um pai ia lhe contar todas as atividades másculas dos filhos. "Faz judô, é? Entendi... Cale-te boca, tem pai que é cego!".
Outro personagem do humorista foi Zé da Galera, um torcedor fanático da seleção brasileira e ligava para o técnico, Telê Santana, para palpitar na escalação do time. Durante a Copa do Mundo de 1982, uma das questões era o esquema-tático adotado pelo técnico, que atuava sem as pontas para ter uma marcação no meio-campo. Indignado com a escolha, Zé da Galera gritava: "Bota ponta, Telê", que virou um bordão da Copa do Mundo.
Décio, outro personagem do Viva o Gordo, quando encontrava algumas de suas ex-namoradas em festas, fazia altos elogios a elas para seus maridos. Ao tentarem amenizar as falas dele, ele gritava "não se deprecie, mulher" para valorizá-las.
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